A operadora tem planos para ampliar de 70 para 83, o número de usinas de fontes solar, hídrica e de biogás, que serão implantadas todas as regiões
A Vivo irá expandir seu projeto de geração distribuída e ampliar, de 70 para 83, o número de usinas de energia de fontes solar, hídrica e de biogás, que serão implantadas todas as regiões do Brasil. A operadora também inaugurou em Quissamã, no estado do Rio de Janeiro, duas novas usinas de fonte solar, as primeiras desta modalidade no estado do Rio e chega a 19 usinas em operação em diferentes regiões do país. Confira também: Governo de Minas Gerais e a EMGD firmam acordo para inauguração de cinco usinas de geração de energia solar
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As usinas de energia da Vivo
Construídas e operadas pela Athon Energia, uma das parceiras da Vivo no projeto em GD, as Usinas de energia Quissamã 100 e 200 são financiadas por linha de crédito sustentável, os chamados green bonds, certificados de melhores práticas ESG.
Juntas, as duas usinas de energia possuem 4,8 mil painéis solares, em área de 10 hectares e capacidade de 2 MW. Cerca de 90 empregos foram gerados durante a construção. Na fase de operação da usina serão 12 empregos. As usinas irão atender unidades consumidoras da Vivo no Rio de Janeiro, como lojas, estações rádio base e escritórios. Com estas novas usinas, já são três plantas de geração distribuída inauguradas no estado. Nos próximos meses, o Rio de Janeiro receberá mais cinco usinas da Vivo, totalizando 8 plantas geradoras, sendo cinco de fonte solar, duas de biogás e uma de fonte hídrica.
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Utilização de energia 100% renovável
Em 2019, a Vivo se tornou a primeira empresa do setor a utilizar energia 100% renovável, quando migrou de um cenário com consumo de 26% de energia proveniente de fontes renováveis – obtidas tanto no mercado livre como em geração distribuída – para 100%, por meio da aquisição de certificados de energia, os I-RECs (International Renewable Energy Certificates) de fonte eólica para o restante do consumo de energia elétrica. A aquisição dos certificados e construção de novas usinas de energia permitiu à Vivo antecipar em 12 anos sua meta de ser renovável, prevista para 2030.
O uso de energia renovável contribuiu para que a Vivo reduzisse em 70% as suas emissões de CO2 com relação a 2015, e também viabilizou à empresa importante avanço para neutralizar suas emissões dos gases causadores do efeito estufa. “O consumo de energia é considerado o principal responsável pelas emissões de CO2 no setor de telecomunicações. Por isso, iniciativas em inovação nessa área, como a geração distribuída de energia, são tão importantes”, reforça Guimarães. A compra de IRecs pela Vivo deve reduzir gradativamente, à medida em que ocorre a esta migração para geração distribuída.
Leia ainda: AXS Energia irá investir R$ 1 bilhão em 60 usinas de energia solar fotovoltaica, em Minas Gerais
A AXS Energia, braço de geração distribuída da Araxá Solar, que desde 2011 atua no desenvolvimento do setor solar brasileiro, prevê investir até R$ 1 bilhão em Minas Gerais nos próximos três anos. Ao todo serão implantadas 60 usinas. Até o fim do ano serão cinco usinas em operação. A primeira, em São Gonçalo do Sapucaí, no Sul de Minas, já está em construção. Em agosto, serão iniciadas as obras de mais duas nos municípios de Passos e Prata.
De acordo com a empresa, Minas Gerais foi escolhida para o início das operações por diversos fatores favoráveis, entre os quais condições climáticas e alto potencial de geração solar, possibilidades de oferecer propostas competitivas ao consumidor, legislação adequada e um mercado receptivo. A previsão é de gerar 150 empregos até o final de 2021 e mais de mil no próximo ano.