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Venda Histórica de R$ 11 BILHÕES! Maior concorrente da UNIMED é adquirido por gigante – a META é ser o plano de saúde líder no Brasil!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 21/08/2024 às 07:33
Venda Histórica de R$ 11 BILHÕES! Maior concorrente da UNIMED é adquirido
Foto: Canva

A Amil, concorrente da Unimed, foi vendida por R$ 11 bilhões ao empresário José Seripieri Filho e promete se tornar o maior plano de saúde no mercado brasileiro.

A Unimed é amplamente reconhecida como uma das maiores empresas de planos de saúde no Brasil, mas está longe de ser a única gigante nesse setor altamente competitivo. Existem grandes rivais que disputam o mercado de forma acirrada, e recentemente uma fusão histórica chamou a atenção. Uma das maiores concorrente da Unimed, agora fortalecida por essa fusão, está posicionada para se tornar o maior plano de saúde do país. Confira os detalhes desse movimento estratégico que promete transformar o cenário dos planos de saúde no Brasil, redefinindo as forças do mercado e as opções disponíveis para os consumidores.

Concorrente da Unimed é vendida por R$ 11 bilhões

Geralmente, empresas se unem com a finalidade de aumentar a influência no ramo em que atuam. Isso é uma estratégia comum e costuma dar muito certo. Há grandes empreendimentos que simplesmente deslancharam após promoverem uma fusão.

Segundo o jornal O Globo, em dezembro do último ano, o Conselho de Administração da americana UnitedHealth Group aprovou a venda da Amil para o empresário José Seripieri Filho, conhecido como Júnior e que foi fundador da Qualicorp. Acontece que esse negócio foi avaliado em R$ 11 bilhões, um dos maiores do país.

A compra da concorrente da Unimed tornou Seripieri o dono oficial da Amil. Ainda segundo informações do Jornal, os americanos não seriam responsáveis por nada do que acontecesse na Amil. O novo dono acredita que conseguirá reestruturar a operadora de saúde e fará de tudo para ela ser uma das mais procuradas pelo público.

O negócio fará a Amil voltar ao Top 1 no setor de plano de saúde e mostra que a empresa tem o desejo de se tornar novamente uma grande no segmento. Isso pode ser um problema para a Unimed, que terá uma disputa acirrada com essa gigante do setor.

O processo de venda da Amil

A concorrente da Unimed no setor de planos de saúde também vinha sendo disputada, na época, pelo empresário Nelson Tanure, da operadora Alliança, e pelo fundo de private equity americano Bain Capital, que já foi acionista relevante da NotreDame Intermédica no país.

Na maior transação de fusão e aquisição feita no país entre uma única pessoa física e uma companhia, Junior pagará R$ 2 bilhões ao UHG e assumirá passivos de cerca de R$ 9 bilhões. O valor total, contudo, pode ser maior por causa de eventuais contenciosos.

Essa foi a estratégia da oferta de Junior, que assume o negócio de “porteira fechada” mesmo com o risco de enfrentar eventuais gastos maiores futuramente. Por outro lado, esse também teria sido o motivo pelo qual os americanos da Bain saíram na disputa. Caso ficassem, as negociações se estenderiam para este ano, algo que o UHG queria evitar. Procurada, a Amil respondeu que “o UnitedHealth Group Brasil não comenta especulações de mercado”. 

Amil conta com cerca de 5,4 milhões de beneficiários

A operação brasileira, pela qual a empresa pagou quase R$ 10 bilhões há uma década, é pequena para o tamanho da gigante americana, e tem perdas principalmente em plano de saúde individual. Tanure também teria pedido proteção contra outros contenciosos em sua oferta.

A Amil, concorrente da Unimed, é a quarta maior operadora do país, atrás da NotreDame Intermédica, Hapvida e Bradesco Saúde, com 6% de participação de mercado, segundo a ANS. A empresa possui cerca de 5,4 milhões de beneficiários de planos de saúde e dentários, 31 hospitais e 28 clínicas médicas.

Com o negócio, Junior voltou ao setor de saúde, no qual fez fortuna. Conhecido por ter erguido a Qualicorp, que se transformou em uma gigante em plano de saúde de entidades de classe, ele terá o desafio de arrumar as contas de uma empresa que hoje tem geração de caixa negativa, na casa de R$ 2 bilhões.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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