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Em 2025, a UFRN estreia o curso de Bacharelado em Inteligência Artificial, preparando profissionais para enfrentar desafios tecnológicos globais. A iniciativa, somada a novas graduações em Engenharia de Computação e Energia, consolida a universidade como referência em inovação no Brasil.
O universo da tecnologia e educação no Brasil acaba de ganhar um impulso extraordinário. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) revelou um plano audacioso que promete transformar a formação acadêmica no campo tecnológico.
Em uma decisão histórica, a instituição aprovou a criação do curso de Bacharelado em Inteligência Artificial, marcando um novo capítulo no ensino superior do país.
A medida, entretanto, vai além de apenas mais uma graduação. A UFRN projeta formar profissionais altamente capacitados para lidar com um dos campos mais promissores e complexos da atualidade.
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UFRN abre as portas para a inteligência artificial
Em setembro de 2024, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFRN aprovou a implementação do curso de Bacharelado em Inteligência Artificial, que será ofertado no campus de Natal, vinculado ao Instituto Metrópole Digital (IMD). Previsto para começar em 2025, o curso contará inicialmente com 40 vagas.
A graduação tem como objetivo capacitar os alunos a desenvolverem soluções tecnológicas para desafios complexos, usando as ferramentas mais avançadas de inteligência artificial.
Segundo o Consepe, o foco está na formação de profissionais aptos a inovar em áreas como aprendizado de máquina, ciência de dados e IA generativa, tecnologias que têm transformado indústrias em todo o mundo.
Além disso, a UFRN anunciou mais duas graduações: Engenharia de Computação, no campus Caicó, e Engenharia de Energia, no campus Natal.
Essas iniciativas fortalecem ainda mais o compromisso da universidade em expandir as opções acadêmicas e atender às demandas do mercado por profissionais especializados em tecnologia e energia renovável.
Quadro de vagas e mudanças para 2025
Com a criação dos novos cursos, o número total de vagas para 2025 aumentará para 7.886, um acréscimo de 55 em comparação a 2024. Destas, 7.241 vagas serão disponibilizadas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), divididas em 4.952 para o primeiro semestre e 2.289 para o segundo.
De acordo com a UFRN, as outras 645 vagas serão preenchidas por processos seletivos específicos e reingresso. A graduação em Inteligência Artificial faz parte dessa última modalidade, consolidando-se como uma opção estratégica para quem deseja se especializar nesse campo emergente.
Em termos de critérios de seleção, a UFRN atualizou os pesos e as notas mínimas para o ingresso em seus cursos. No entanto, a bonificação regional aplicada nos anos anteriores será descontinuada, seguindo decisão do Supremo Tribunal Federal.
Foco na tecnologia: UFRN e parcerias estratégicas
A criação do curso de Inteligência Artificial não é a única ação da UFRN no campo da tecnologia. Recentemente, o IMD iniciou a construção do Núcleo de Inteligência Artificial e Ciência de Dados (NIACID), um centro de pesquisa orçado em R$ 3,3 milhões.
Conforme anunciado pela assessoria da UFRN, o NIACID reunirá projetos científicos de empresas e pesquisadores, consolidando o campus de Natal como um polo de inovação no Nordeste brasileiro.
Além disso, parcerias com gigantes como Dell Technologies estão fortalecendo a oferta educacional. Em 2024, a universidade lançou o programa Dell Technologies AI Delivery Academy, um curso gratuito de oito meses em Inteligência Artificial com bolsas de R$ 1.200 para participantes. Essa iniciativa complementa os esforços da UFRN em preparar a próxima geração de líderes em tecnologia.
Impactos no mercado e na sociedade
O avanço da Inteligência Artificial já está transformando o mercado de trabalho global. No Brasil, a demanda por profissionais especializados supera a oferta, especialmente em áreas como análise de dados, automação e desenvolvimento de software.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, cerca de 97 milhões de novas funções surgirão até 2025 devido à adoção de tecnologias avançadas.
Com a implementação do curso de IA, a UFRN não apenas responde a essa demanda crescente, mas também se posiciona como pioneira no desenvolvimento de talentos regionais.
Além disso, o foco em energias renováveis na Engenharia de Energia reflete um compromisso com a sustentabilidade, alinhando-se às metas globais de redução de emissões de carbono.
O que esperar do futuro?
A criação do Bacharelado em Inteligência Artificial e outros cursos marca uma nova era para a UFRN, colocando a instituição entre as mais inovadoras do Brasil.
Mas o sucesso dessas iniciativas dependerá de uma execução eficaz e da continuidade de investimentos em infraestrutura e capacitação.
Você acredita que essas mudanças ajudarão a consolidar o Brasil como líder em inovação tecnológica?
