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TU-160, o colossal jato supersônico de titânio que domina os céus: o ‘Cisne Branco’ nuclear da Força Aérea quebra limites com 2.200 km/h e impressiona o mundo!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 03/12/2024 às 00:08
TU-160, o colossal jato supersônico de titânio que domina os céus: o ‘Cisne Branco’ nuclear da Força Aérea quebra limites com 2.200 km/h e impressiona o mundo!
Foto: Jato supersônico/Idogram

Tupolev TU-160: conheça o jato supersônico de titânio desenvolvido pela União Soviética durante a Guerra Fria. Modelo é conhecido como ‘Cisne Branco’ nuclear e alcança até 2,2 mil km/h.

O jato supersônico de titânio, Tupolev – TU-160, conhecido como ‘Cisne Branco’ nuclear, é uma das maiores maravilhas da engenharia aeronáutica. Esse gigantesco jato supersônico, capaz de alcançar velocidades de mais de 2.200 km/h, detém o título de maior avião supersônico já construído pela força aérea. Com um impressionante recorde de mais de 25 horas no ar, o TU-160 é um verdadeiro símbolo de poder e inovação.

Um pouco da história do jato supersônico de titânio

Desde seu desenvolvimento, durante a Guerra Fria até sua modernização contínua, o ‘Cisne Branco’ nuclear da Força Aérea russa possui uma história rica e fascinante. A combinação de design avançado, como as asas de enflechamento variável, e materiais de ponta, como o titânio, fizeram deste bombardeiro um marco na aviação. 

Durante o auge da Guerra Fria, em 1960, a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) introduziu o primeiro bombardeiro nuclear supersônico do mundo, o B-58 Hustler. Menos de 15 anos depois, em 1974, surgiu o B-1 A Lancer, um bombardeiro bem maior, também supersônico, com alcance suficiente para atacar alvos no coração da União soviética.

Nesse contexto, os soviéticos começaram a desenvolver um bombardeiro supersônico de alcance intercontinental. A liderança desse projeto ficou a cargo do projetista Andrei Tupolev e do projetista-chefe Valentin Bliznyuk.

Os soviéticos decidiram adotar uma configuração com asas de enflechamento variável para o jato supersônico de titânio TU-160. Esse design permitia decolagens com maior peso, ou seja, mais armas e combustível, resultando em uma autonomia maior.

Durante o voo, as asas do ‘Cisne Branco’ nuclear podiam ser ajustadas para um enflechamento médio, economizando combustível em velocidades subsônicas. Na fase final, as asas eram ajustadas para o máximo de enflechamento, permitindo voos supersônicos a mais de 2.200 km/h, reduzindo o tempo de exposição às defesas inimigas.

Diferenciais do TU-160 da união soviética

A implementação de asas móveis em uma aeronave do tamanho do TU-160 pela engenharia das Forças Armadas soviética exigiu várias inovações tecnológicas, especialmente em relação aos materiais utilizados. O titânio, conhecido por sua leveza e alta resistência, foi amplamente utilizado, particularmente na seção central do ‘Cisne Branco’ nuclear, incluindo a caixa de conexão das asas móveis. 

TU-160 da união soviética

A fábrica de Kazan desenvolveu técnicas exclusivas de soldagem para trabalhar com essas peças. O tamanho do jato supersônico de titânio também necessitou da criação de um motor específico, o turbofan NK-32 com pós-combustão, capaz de gerar um empuxo máximo de aproximadamente 55 mil lbf. 

Para se ter uma ideia, a potência de um único NK-21 equivale à potência máxima de três caças Gripen da Força Aérea Brasileira. O TU-160 é equipado com quatro desses motores, que usam combustível especial. 

Quando o jato supersônico de titânio foi lançado?

O primeiro protótipo do ‘Cisne Branco’ nuclear voou em 18 de dezembro de 1981, e o primeiro exemplar de série ficou pronto em outubro de 1984. Contudo, o avião só começou a entrar em serviço na Força Aérea Soviética em meados de 1987, pouco antes do colapso da União Soviética em 1991.

Naquela época, apenas 22 Tu-160 estavam em serviço, e a produção foi interrompida em 1994 devido ao caos do fim do regime soviético.

Após a dissolução da União Soviética, a frota do Tu-160 foi dividida entre Rússia e Ucrânia. Em 1999, a Ucrânia negociou a entrega dos TU-160 que estavam em sua posse militar para a Rússia, como parte de um acordo para abonar dívidas de energia.

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Sergio Guedes
Sergio Guedes(@1361398651911027)
Active Member
03/12/2024 07:52

E o campo de batalha só interessa a vitóriaaaa é vençer e vençer e vençer eu venço sergioguedes a vitóriaaaa,a casa **** é minha 3/12/2024/ 7:53horas,a tecnologia está pronta eu venço

Marcos Silva da Costa
Marcos Silva da Costa
03/12/2024 08:29

Vamos colocar a foto correta, referente a matéria em questão?

Antonio
Antonio
03/12/2024 08:53

Poderia inventar com esta velocidade a paz a compartilhacao para acabar com a fome , para acabar com o racismo !!!!!

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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