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Substituição do uso de energia elétrica pela energia solar: confira vantagens e custos da fonte renovável

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 18/01/2022 às 16:00
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Foto: Reprodução Google Imagens

A energia solar, fonte renovável, é uma ótima solução para quem quer economizar na conta de luz, levando em conta o alto valor da energia elétrica

Para quem busca inovação e bom custo-benefício para substituir a energia elétrica, a energia solar é uma forte alternativa. Confira, a seguir, vantagens, custos e funcionamento do sistema residencial dessa fonte renovável.

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Pontos positivos da energia solar

O imenso potencial de energia solar do Brasil é subaproveitado pelo fato de muitas pessoas não saberem como funciona e o que é preciso para utilizarem essa outra fonte renovável em casa, e não mais a energia elétrica.

“A energia solar de uso residencial, que é chamada de geração distribuída, é boa para o bolso do consumidor. Mas também é boa para o Brasil por ser um país em desenvolvimento que vai precisar de muita energia para crescer; e para o mundo, porque protege o meio ambiente, já que não emite gases de efeito estufa”, destaca Rafael Shayani, professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB).

  • Boa para o bolso

Conforme Shayani, um investimento de 12 a 15 mil reais em energia solar pode reduzir em 90% a conta de energia elétrica. O capital é recuperado em aproximadamente 5 anos e o sistema tem duração entre 20 e 25 anos.

  • Boa para o País

Como se espera um crescimento da demanda energética em razão do aumento de indústrias que está previsto nos próximos anos, a energia solar é uma fonte renovável e mais limpa, o que contribui para o Brasil.

  • Boa para o planeta

Ao contrário da queima de gás natural e da necessidade de hidrelétricas, a energia solar não alaga florestas nem libera gases de efeito estufa. Assim, essa fonte renovável é benéfica para a Terra, sendo uma forma de proteger o ambiente. “Quanto mais pessoas a adotarem, mais energia o País produzirá, e menos energias fósseis precisarão ser usadas”, complementa Shayani.

O que acontece se não tiver sol?

Conectar as placas à rede distribuidora de energia elétrica é uma opção para não faltar energia em situações sem sol. “É como se o relógio medidor de energia rodasse para trás quando é dia e o consumo é menor. À noite, então, quando não há sol, você vai pegar de volta essa energia, usando a energia das hidrelétricas brasileiras”. Desse modo, acontece o Sistema de Compensação de Energia: o relógio marca a relação entre energia elétrica e energia solar como zero.

Como a energia solar funciona?

O diferencial da energia solar é que, ao contrário da energia elétrica, por exemplo, seu sistema é eletrônico, e os painéis solares são feitos a partir de uma pedra de silício. Assim como a hídrica e eólica, ela também é uma fonte renovável. “Quando a luz solar incide sobre ele, pula um elétron, o que acaba gerando energia. Essa corrente elétrica sai do telhado e entra nos equipamentos, energizando a casa”, explica o especialista.

Modalidades dessa fonte renovável permitidas

São legalizadas 4 modalidades de geração distribuída de energia solar. A primeira é a produção na própria unidade consumidora; a segunda, chamada autoconsumo remoto, que consta duas residências no mesmo estado; a terceira é a modalidade de múltiplas unidades consumidoras, como em condomínios; já a quarta é a de geração compartilhada, que abrange uma usina maior.

Custo dos equipamentos

O valor do sistema está atrelado a dois fatores: quantidade média de energia elétrica utilizada e de incidência solar no local. “Normalmente, temos cinco horas de sol forte por dia. Considerando essa média como referência, precisamos então de um sistema de energia solar de mais ou menos 2 kw instalado no telhado da casa”, explica o professor. 

Além disso, o custo varia seguindo o dólar, que está em torno de R$ 5,50. “Atualmente, esse equipamento deve custar entre R$ 12 mil e 15 mil, mas, com ele instalado, a conta de luz pode cair para o valor mínimo cobrado pela concessionária.”

Atenção: a instalação deve ser realizada por uma empresa especialista, pois é necessário registro no Conselho de Segurança.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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