O terminal de GNL no Pará contará com instalações portuárias para atracação e amarração de uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação
Estado do Pará vai ganhar um novo terminal de GNL. A Centrais Elétricas Barcarena (Celba), que tem uma empresa da Golar Power como sócia, sediada no município de Barcarena recebeu aval para construir um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito na região. Lava Jato: Petrobras recebe 45 milhões de dólares em acordo de corrupção da Vitol
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De acordo com o aval da ANP publicado ontem (29/12), no Diário Oficial da União (DOU), o novo terminal de regaseificação de gás natural liquefeito ficará na mesma região da termelétrica Novo Tempo, em Barcarena. O projeto de geração de energia é da própria Celba que está em implementação e será abastecido com cargas de GNL por ali recebidas.
O projeto GNL contará com instalações portuárias para atracação e amarração de uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação, conhecida como FSRU na sigla em inglês.
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Poderão ser realizadas ali operações de transferência de navio metaneiro de GNL com capacidade de regaseificação de até 15 milhões de metros cúbicos por dia em gás natural.
A produção futura da usina de Novo Tempo foi negociada antecipadamente pela Celba junto a distribuidoras de energia, em leilão para novos projetos de geração realizado pelo governo brasileiro no final de 2019. Pelo cronograma original, o empreendimento precisa iniciar operação em 2025.
No radar dos investidores responsáveis pela térmica e pelo terminal de GNL está não só a geração de energia, mas também a venda de gás para grandes empresas na região, instaladas no polo industrial de Barcarena.
Sobre a Celba
A Celba, é dona do projeto do terminal de GNL e da termelétrica Novo Tempo, é uma associação entre a brasileira Oak Participações e uma empresa da Golar Power, joint venture da empresa de gás Golar LNG com a gestora Stonepeak Infrastructure Partners.