O setor de energia eólica offshore está aguardando marco legal para poder suportar o mercado neste ano. De tal forma, executivos da Neoenergia e Ocean Winds comentaram as suas perspectivas em relação à fonte no Brasil.
Eles destacam os desafios para criação de demanda, competitividade, escoamento e também um plano para rotas de mercado.
Sendo assim, esse é apenas um resumo sobre os principais desafios e também perspectivas que serão necessárias ser trabalhadas no setor de energia eólica offshore. Isso na visão de dois agentes que foram convidados a participar do webinar do Brazil Windpower. Esse evento foi promovido pelo grupo Canalenergia e Informa Markets que vai acontecer entre os dias 12 e 14 de setembro em São Paulo.
Contudo, os pontos destacados partem da definição de um marco regulatório de segurança jurídica para o início e a consolidação dos estudos e também a concessão na costa brasileira. Exibe um potencial de 700 GW que são mapeados pela empresa de pesquisa energética, também sinergias e indústrias do onshore, óleo e gás. Isso ajudará nas novas instalações e também nas rotinas de manutenção e operação.
Expectativa para o marco legal segundo setor de energia eólica offshore
Segundo o diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Ocean Winds, Rafael Palhares Simoncelli a ” Existe uma expectativa grande para o marco legal ainda este ano, passamos do momento de acomodação do capital político associado ao novo governo e de outras pautas relevantes a serem votadas, com isso temos percebido uma mobilização em Brasília para a apreciação do tema em regime de urgência”.
Nesse caso, seria possível aos investidores poder desenvolver os estudos, que poderiam levar de oito a dez meses e também conhecer mais a fundo o potencial brasileiro. Assim depois irão discutir com a sociedade qual é a melhor forma de exploração dos recursos. Segundo Rafael irá acontecer uma primeira sessão sobre os prismas marinhos no ano de 2024.
Citando também que o país possui 182 GW em potencial, aguardando o marco legal para que se iniciem os estudos. Cada GW custa em média US$100 milhões, Rafael sinaliza afirmando que os aerogeradores no mar podem ser instalados perto dos centros de cargas e usinas para a produção de hidrogênio verde futuramente. “Com aprovação ao pagar ¼ dos projetos, vamos ter investimentos de quase R$25 bilhões”.
Também completa que essa reconfiguração de custo das turbinas em solo ao longo do tempo representou 65% de redução no Capex, afirmando que na próxima década será reduzido os custos de 49%. Marcelo Lopes, do setor de energia eólica offshore Neoenergia, ressaltou que mesmo que a lei seja aprovada neste ano, haverá a necessidade de regulamentação técnica posteriores e da definição de áreas para leilões futuros. Concorda com a importância de não onerar o fluxo de caixa dos projetos no começo.
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