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Sem energia nuclear ou energia fotovoltaica: Mark Zuckerberg e Meta testam a energia mais potente da história

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 16/11/2024 às 22:04
Mark Zuckerberg, energia
Foto: Reprodução
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Meta Zuckerberg está explorando uma energia revolucionária, mais potente que nuclear e fotovoltaica, que pode transformar o futuro da tecnologia

Mark Zuckerberg e a Meta estão testando uma fonte de energia revolucionária, excluindo alternativas como energia nuclear e fotovoltaica. A iniciativa busca explorar soluções inovadoras para atender às crescentes demandas energéticas das operações da empresa, apontando para um futuro mais eficiente e sustentável.

Em um marco histórico, a Meta Platforms Inc. (Meta) anunciou uma parceria estratégica com a Sage Geosystems Inc. para explorar o uso da energia geotérmica em seus data centers nos Estados Unidos.

Este projeto inovador, com capacidade de 150 MW, representa a primeira incursão da Meta de Mark Zuckerberg no campo da geotérmica e está previsto para ser concluído até 2027. A iniciativa reflete o compromisso da empresa com uma infraestrutura tecnológica sustentável e agressivamente no setor energético.

Mark Zuckerberg, Energia
Rendering provided by Sage Geosystems

Mark Zuckerberg dá importante para a geotermia

A colaboração entre a Meta de Mark Zuckerberg e a Sage Geosystems busca implementar o sistema de energia geotérmica Geopressured Geothermal Systems (GGS), desenvolvido pela Sage.

Este projeto será o primeiro a utilizar essa tecnologia no leste da região das Montanhas Rochosas, ampliando o alcance operacional de sistemas geotérmicos de ponta. Estudos piloto já demonstraram o sucesso do GGS, e sua aplicação neste projeto representa um avanço significativo no desenvolvimento de tecnologias geotérmicas em menor escala de tempo.

O anúncio da parceria foi feito durante um workshop do Departamento de Energia dos EUA focado no desenvolvimento da próxima geração de energia geotérmica. Durante o evento, o vice-secretário David Turk destacou a importância de fontes inteligentes e confiáveis para atender às crescentes demandas energéticas.

Meta de Mark Zuckerberg avança em estratégia de emissões Net-Zero

O projeto está alinhado com o objetivo da Meta de Mark Zuckerberg de alcançar emissões líquidas zero em toda a sua cadeia de suprimentos até 2030.

Ao incorporar fontes geotérmicas em seu mix energético, a empresa busca reduzir suas emissões de carbono e expandir suas operações de forma sustentável. Urvi Parekh, representante de Inovações em Energia Renovável na Meta, enfatizou a relevância da energia geotérmica como uma fonte constante e livre de carbono que melhora significativamente a confiabilidade e a economia da rede elétrica.

Este projeto se junta ao portfólio de energia renovável da Meta, que já inclui acordos em larga escala de energia solar e esforços contínuos para reduzir emissões. Com parcerias como esta, a empresa visa diversificar suas fontes, tornando-as mais confiáveis e multifacetadas.

Geotermia de Mark Zuckerberg para o futuro

A parceria também reforça o papel da Sage Geosystems como pioneira no setor de energia geotérmica. Diferentemente da energia solar e eólica, que dependem de condições climáticas, a energia geotérmica é uma fonte constante e despachável.

Essa característica a torna ideal para atender às crescentes demandas do setor tecnológico. Embora atualmente represente apenas 0,4% da geração de eletricidade nos EUA, a expansão da energia geotérmica demonstra sinais promissores para o futuro.

O novo projeto comercial da Sage será integrado à rede ERCOT, servindo como modelo para a implementação da energia geotérmica em diferentes regiões e facilitando sua expansão no sistema energético. A Meta e a Sage estão estabelecendo um paradigma na convergência entre tecnologia e energia limpa, destacando a geotermia como uma peça-chave no quebra-cabeça das fontes renováveis.

Sustentabilidade corporativa em foco

Com planos de depender 100% de fontes renováveis até 2030, a Meta de Mark Zuckerberg reafirma seu compromisso com a sustentabilidade corporativa e com a transição energética nos EUA.

A parceria com a Sage é mais um passo na direção de um futuro climático positivo e sustentável, demonstrando como a colaboração entre empresas pode impulsionar a inovação no setor de energia renovável.

Esse esforço não só fortalece as metas ambientais da Meta, mas também ajuda a consolidar a energia geotérmica como uma solução viável e compacta para as transições energéticas necessárias em um mundo cada vez mais dependente de tecnologia.

O que é energia geotérmica?

A energia geotérmica é uma fonte de energia renovável que aproveita o calor natural armazenado no interior da Terra. Este calor é gerado por processos naturais, como o decaimento de elementos radioativos no núcleo terrestre, e pode ser acessado por meio de reservatórios subterrâneos de água quente ou vapor. Esses reservatórios podem ser encontrados em diferentes profundidades, variando de poucos metros a quilômetros abaixo da superfície.

O processo de geração de energia geotérmica envolve a perfuração de poços para acessar esses reservatórios e utilizar o calor para movimentar turbinas que produzem eletricidade. Em sistemas como o Geopressured Geothermal Systems (GGS), a tecnologia vai além, utilizando pressão e calor contidos em reservatórios profundos para otimizar a geração de energia.

Vantagens da Energia Geotérmica

A energia geotérmica oferece várias vantagens, tornando-a uma opção atraente no mix energético:

  1. Constância de geração: Ao contrário da energia solar e eólica, que são intermitentes e dependem do clima, a energia geotérmica fornece uma fonte de energia constante e previsível, ideal para atender demandas de alta confiabilidade.
  2. Baixas emissões de carbono: O processo de geração em instalações geotérmicas emite uma quantidade mínima de gases de efeito estufa, contribuindo para a redução do impacto ambiental.
  3. Eficiência espacial: Usinas geotérmicas ocupam menos espaço físico em comparação com parques eólicos ou solares de tamanho equivalente.
  4. Potencial de expansão: Com avanços tecnológicos, como o GGS da Sage Geosystems, é possível explorar áreas previamente consideradas inviáveis para energia geotérmica, ampliando o alcance dessa fonte.

Apesar de seus benefícios, a energia geotérmica enfrenta desafios técnicos e econômicos. A perfuração profunda para acessar reservatórios geotérmicos pode ser cara, e o sucesso depende de encontrar locais adequados com condições geológicas específicas. Além disso, a expansão dessa fonte requer maior conscientização sobre seu potencial e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

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Alexandre Albuquerque
Alexandre Albuquerque(@alemalb70)
Member
17/11/2024 15:14

Achei muito interessante o artigo.
Mas existem desvantagens também neste modelo.
Entre elas:
Afundamento do terreno, aquecimento dos terrenos contíguos, retirada da água do subsolo, contaminação por outros elementos presentes nas fontes utilizadas. Entre outras.
É um processo que já vem sendo utilizado por outros países inclusive o próprio EUA e só não é mais difundida devido ao elevado custo de produção.

Antonio
Antonio
Em resposta a  Alexandre Albuquerque
18/11/2024 08:25

Para seu entendimento único, e desvantagem sua tese, se bem que na maioria e vantagem ao mundo no que se diz menos emissão de poluição. Mas acredito na desvantagem no começo mas o benefício depois é maior.

Gustavo Lima
Gustavo Lima
Em resposta a  Alexandre Albuquerque
19/11/2024 05:53

Tem mais ele tá fazendo isso pq precisará de muita energia nos seus supercomputadores de AI e não quer pagar nem ter imagem de poluidor ou usuário de energia nuclear.

Valeriano Gomes Rodrigues
Valeriano Gomes Rodrigues
17/11/2024 15:33

Eu sou estudante de geologia da UFES e acho muito inovador a atitude de esplorar novas formas de energia limpa .
Sabendo que a energia térmica requer muito fundos de recursos financeiro.

Cristiano
Cristiano
17/11/2024 18:25

Todo tipo de energia renovável é bem vinda, a preocupação é por conta da saturação e meios ecológicos.

Álvaro
Álvaro
18/11/2024 09:12

Artigo muito **** a empresa não é pioneira nem os sistemas são inéditos, esta tecnologia é pesquisada e teve muitos testes maus de 40 anos atrás, e esta energia é largamente usada na Islândia, o site é tão ruim quanto seus artigos são fracos

Marcelo
Marcelo
18/11/2024 12:45

Espero que não acordam o Godzilla com esses barulhos.

Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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