Em coletiva após o debate, primeiro-ministro detalha preocupações com interferência estrangeira e interesse chinês no Ártico, a poucos dias das eleições federais.
Durante um debate realizado na noite de quinta-feira (17), o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que a China representa a maior ameaça à segurança nacional do país em termos geopolíticos. A declaração foi dada a poucos dias das eleições federais, marcadas para o dia 28 de abril.
Ao ser questionado diretamente sobre qual seria a principal ameaça à segurança canadense, Carney respondeu de forma direta: “China”. No dia seguinte, em coletiva de imprensa na cidade de Niagara Falls, ele detalhou sua posição, mencionando preocupações com a interferência estrangeira da China nos assuntos internos do Canadá.
Carney também alertou para o crescente interesse chinês na região do Ártico, que, segundo ele, representa uma ameaça emergente. “Estamos tomando medidas para enfrentá-la”, afirmou, sem entrar em detalhes sobre quais ações estariam em andamento.
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Preocupações com interferência estrangeira ganham destaque
O tema da interferência estrangeira tem ganhado importância crescente no debate político canadense. A alegação de que a China estaria tentando influenciar processos políticos e sociais no Canadá faz parte de uma série de investigações e denúncias recentes, que apontam tentativas de espionagem, influência em comunidades imigrantes e financiamento político indireto.
Carney reforçou a posição de seu governo de que o Canadá precisa se proteger dessas tentativas, classificando a China como a principal ameaça nesse sentido. A embaixada chinesa em Ottawa foi procurada pela imprensa, mas não respondeu aos pedidos de comentário até o momento.
China e Rússia são criticadas por aliança na guerra da Ucrânia
Além da preocupação com a interferência estrangeira, o primeiro-ministro também abordou a relação entre a China e a Rússia. Ele afirmou que a parceria entre os dois países fortalece a posição russa na guerra contra a Ucrânia, conflito que já dura mais de dois anos e tem mobilizado países do Ocidente em apoio à resistência ucraniana.
Segundo Carney, a atuação da China não se restringe ao apoio indireto à Rússia. Ele também apontou a presença chinesa como uma ameaça mais ampla na Ásia, especialmente em relação a Taiwan, ilha cujo status político é alvo de disputa entre Pequim e diversos países.
Disputa comercial com os EUA e alternativas internacionais
Outro ponto abordado por Carney foi a guerra comercial em curso entre o Canadá e os Estados Unidos. Apesar da longa parceria entre os dois países, tensões surgiram nos últimos meses devido à imposição de tarifas norte-americanas sobre produtos canadenses, como aço, alumínio e automóveis. Em resposta, o Canadá adotou tarifas retaliatórias.
Carney explicou que o Canadá não pretende responder de forma equivalente em termos financeiros, mas reconheceu que o cenário global de comércio está passando por mudanças significativas. “Esse nível de valores compartilhados com os EUA está mudando, portanto, nosso nível de envolvimento mudará”, declarou.
Diante desse cenário, o primeiro-ministro afirmou que o Canadá está buscando ampliar suas relações comerciais com outros blocos e regiões. Ele citou como alternativas o fortalecimento de laços com a União Europeia, o bloco da ASEAN, o Mercosul e outras economias emergentes.
Reta final da campanha eleitoral
As declarações de Carney acontecem em um momento decisivo da campanha eleitoral no Canadá. Seu partido, o Partido Liberal, lidera as pesquisas de intenção de voto, mas enfrenta uma disputa acirrada com a oposição conservadora, que também vem explorando temas ligados à segurança nacional e política externa.
A menção direta à China e a crítica à aliança com a Rússia na guerra da Ucrânia inserem o Canadá de forma mais explícita no debate geopolítico internacional. Ao mesmo tempo, reforçam a importância da interferência estrangeira como tema central nas eleições de 2025.
Fonte: UOL
O Trump ameaça anexar o Canadá e a maior ameaça é a china do outro lado do mundo realmente eles não engoliram que a potência do mundo hoje é a china nem separar materiais raros o ocidente sabe os chineses são feras nisso aliás estão a frente em muitas coisas