Petrobras Interrompe Atividades do FPSO Cidade de Santos: O Que Isso Significa para o Setor de Petróleo e Gás
No último sábado, 26 de outubro, a Petrobras suspendeu temporariamente as operações do FPSO Cidade de Santos, uma unidade flutuante de produção e armazenamento de petróleo e gás. A suspensão ocorre em um momento crítico, pois a unidade foi devolvida pela Enauta à Modec em julho. Assim, a Petrobras programou essa parada para realizar inspeções e reparos, buscando assegurar tanto a segurança quanto a eficiência da operação.
Histórico Recente: Paradas Frequentes e Manutenções Programadas
Este ano, o FPSO Cidade de Santos já teve várias interrupções. De março a junho, ficou parado por 97 dias. Em julho, houve mais uma interrupção de três dias, seguida por duas em agosto que somaram sete dias, além de outra em setembro com duração de três dias. Esses dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que monitora todas as operações e paradas, reforçando a transparência da Petrobras em suas atividades.
Rescisão do Contrato pela Enauta e Suas Implicações
A Enauta, inicialmente, havia adquirido o FPSO Cidade de Santos para expandir suas operações. Entretanto, em julho, a empresa surpreendeu o mercado ao rescindir o contrato com a Modec. Embora não tenha explicado os motivos, a Enauta informou que está em contato com a Petrobras para discutir os impactos sobre os campos de Uruguá e Tambaú, que estão conectados ao gasoduto de Mexilhão, crucial para o escoamento de gás natural pela Rota 1.
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Impacto Financeiro: Reembolso e Custos do Contrato Cancelado
Após a rescisão, a Enauta recuperou metade do valor pago como adiantamento, cerca de US$ 7,2 milhões. O contrato total era de US$ 48,5 milhões, incluindo um valor adicional de US$ 10 milhões com a Petrobras pelos campos de Uruguá e Tambaú. Ademais, o contrato incluía um ajuste atrelado ao preço do Brent, que poderia adicionar até US$ 25 milhões ao valor, dependendo das condições do mercado de petróleo.
Produção Atual dos Campos de Uruguá e Tambaú
No momento da rescisão, os campos de Uruguá e Tambaú estavam em produção. O campo de Uruguá produzia aproximadamente 2 mil barris de petróleo por dia, enquanto Tambaú, focado no gás natural, gerava cerca de 126 mil metros cúbicos por dia. Esses campos são estratégicos, pois fazem parte da Bacia de Santos e se conectam ao gasoduto de Mexilhão, fundamental para a Petrobras e para o abastecimento de gás no país.
Desafios e Perspectivas para o Setor de Petróleo e Gás
A paralisação das operações do FPSO Cidade de Santos destaca os desafios do setor offshore no Brasil. Paradas programadas são vitais para a segurança, mas afetam o fornecimento de petróleo e gás. A rescisão da Enauta evidencia ainda os riscos contratuais e as incertezas no setor. Portanto, a Petrobras precisa de planejamento estratégico para garantir o cumprimento de suas metas em um cenário de alta demanda por petróleo e gás natural, tornando a continuidade das operações crucial para o Brasil e sua economia.
O Gov Lula está submisso à Min Marina Silva, cuja idolatria pelo ambientalismo demonstra sua brutal ignorância pela pauta econômica do Brasil.
E o que a Marina ou o Governo Federal tem a ver com esse caso de Urugua-Tambau e o FPSO Cidade de Santos?
O FPSO cidade de santos já deveria estar internado há muito tempo. Não é se agora que está parado. De 2018 a 2021, foram 3 ANOS parado e a MODEC pagando multas diárias por não entregar o óleo contratado.
Os campos de Tambaú e Urugua são marginais e não produzem quase nada. Não tem nenhuma importância para a Petrobras como a matéria aponta. O grande prejuízo fica com a Enauta.
A Petrobras parou o FPSO ou foi uma parada programada pela Modec? Qual foi o planejamento e o executado? Houve algum acidente, alguma perda de receita não planejada?
Não vi na matéria nada que se referisse ao MMA.