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OTAN é forçada a agir! Jatos F-35 decolam após aeronaves russas se aproximarem da fronteira

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 05/02/2025 às 11:00
OTAN é forçada a agir imediatamente! Jatos F-35 decolam às pressas após aeronaves russas se aproximarem da fronteira
Se alguém ainda tinha dúvida de que o conflito na Ucrânia está mexendo com toda a estrutura militar global, aí está mais uma prova. Não é só no Ártico que a OTAN está de olho – as fronteiras orientais também estão em alerta máximo.

Dois bombardeiros TU-95 Bear H, escoltados por caças Flanker-D, foram avistados perto do espaço aéreo da OTAN no Extremo Norte, forçando a Noruega a mobilizar seus jatos F-35 em uma resposta rápida para evitar uma possível violação aérea.

A tensão entre a OTAN e a Rússia não dá trégua. Em mais um episódio que deixou o alerta ligado, dois bombardeiros russos TU-95 Bear H, acompanhados por caças Flanker-D, foram avistados perto do espaço aéreo da aliança. A resposta? A Noruega não pensou duas vezes e acionou seus jatos F-35 para monitorar a movimentação e evitar qualquer violação.

A incursão russa e a resposta da OTAN

O Flanker-D é um caça russo super ágil e poderoso, feito para combates aéreos intensos e defesa de bombardeiros. Ele consegue atingir altas velocidades, tem grande autonomia de voo e é equipado com mísseis de longo alcance.
O Flanker-D é um caça russo super ágil e poderoso, feito para combates aéreos intensos e defesa de bombardeiros. Ele consegue atingir altas velocidades, tem grande autonomia de voo e é equipado com mísseis de longo alcance.

Os bombardeiros TU-95 Bear H são velhos conhecidos da OTAN. Esses gigantes do ar, projetados para ataques estratégicos de longo alcance, não voam sozinhos – e é aí que entram os caças Flanker-D, garantindo proteção contra qualquer tentativa de interceptação hostil.

Mas a OTAN também não brinca em serviço. Assim que o radar detectou a movimentação, a Noruega reagiu no ato. Os jatos F-35 foram acionados em tempo recorde e os pilotos noruegueses entraram em ação, monitorando de perto cada movimento das aeronaves russas. O objetivo era claro: impedir qualquer invasão e deixar claro que a aliança está sempre de olho.

Policiamento Aéreo

Se tem uma coisa que a OTAN leva a sério, é a defesa do espaço aéreo. E é aí que entra a missão de Policiamento Aéreo, um esquema de prontidão que garante que qualquer movimentação suspeita receba uma resposta imediata.

O Major General Øivind Gunnerud, da Força Aérea Norueguesa, destacou que essa prontidão faz toda a diferença. Segundo ele, a capacidade de reagir rápido não só protege o espaço aéreo da Noruega, mas também fortalece toda a aliança, garantindo que ninguém se aproveite de brechas.

E convenhamos: no cenário atual, onde qualquer deslize pode virar um problema gigante, estar preparado é fundamental.

Tensão crescente no Ártico

O Ártico já foi visto como uma região pacífica, mas isso está mudando – e rápido. Entre disputas por rotas marítimas, exploração de recursos e, claro, presença militar, o cenário virou um verdadeiro tabuleiro de guerra silencioso.

A Rússia não esconde seu interesse na região. Com sua presença cada vez maior no Extremo Norte, a OTAN vê a necessidade de reforçar suas defesas. Como destacou o Gabinete de Relações Públicas do Comando Aéreo Aliado da aliança, a situação exige estratégias bem pensadas, já que qualquer passo em falso pode mudar completamente o equilíbrio de poder na área.

A mensagem é clara: a OTAN não pretende ceder terreno, e Moscou segue testando os limites.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 5.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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