Com inovações e investimentos estratégicos, a China está se preparando para assumir a liderança global no século XXI e superar os EUA
A China, uma nação com uma história milenar de inovações, está em uma trajetória impressionante que pode levá-la a superar os Estados Unidos como a maior economia do mundo. Embora tenha enfrentado séculos de isolamento e retrocessos, o país se reergueu com força, capitalizando suas vantagens competitivas e se adaptando às demandas globais, de acordo com o vídeo do canal Jovens de Negócios.
O passado brilhante e os desafios para superar os EUA na economia
Durante a Idade Média, a China era uma potência global, inovadora em áreas como navegação, impressão e até mesmo em invenções como a pólvora e o papel. No entanto, no século XV, uma série de decisões políticas, especialmente sob a dinastia Ming, isolou a China do resto do mundo, permitindo que as potências de economia europeias, como Portugal e Espanha, explorassem novos territórios e riquezas.
Esse período de estagnação levou à chamada “Era da Humilhação”, onde a China sofreu derrotas em guerras e viu seu território sendo dividido entre potências estrangeiras. A necessidade de reformas e a busca por um novo caminho econômico foram inevitáveis, resultando na queda da dinastia Qing e na ascensão da República da China em 1911.
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As reformas e o renascimento econômico
Com a ascensão de Deng Xiaoping nos anos 1970, a China iniciou um processo de reformas que transformou sua economia. O país adotou políticas de mercado, criando zonas econômicas especiais que atraíram investimentos estrangeiros e impulsionaram a industrialização. Essa abertura foi um marco fundamental que levou o PIB da China a saltar de 191 bilhões de dólares em 1980 para mais de 13 trilhões de dólares em 2018.
A mão de obra barata e abundante, aliada a incentivos fiscais, fez da China um dos principais destinos para investimento industrial, permitindo que o país se tornasse a “fábrica do mundo”. A modernização das infraestruturas e a adoção de tecnologias inovadoras têm sido cruciais para essa trajetória de crescimento da economia chinesa em relação aos EUA.
A nova era da inovação
Nos últimos anos, a China tem investido pesadamente em tecnologia e inovação. Com um foco em setores estratégicos como inteligência artificial, biotecnologia e energias renováveis, o país busca se posicionar como líder em tecnologia global. O Vale do Silício chinês, localizado em Shenzhen, tem atraído startups e talentos de todo o mundo, consolidando sua imagem como um centro de inovação.
Além disso, a Iniciativa do Cinturão e Rota, que visa conectar 70 países por meio de infraestrutura e comércio, promete expandir ainda mais a influência de economia da China. Com investimentos que ultrapassam trilhões de dólares, esse projeto visa aumentar o fluxo comercial e a integração entre as nações participantes, solidificando a posição da China no cenário global.