Fim do TikTok nos EUA deixa criadores de conteúdo em estado de alerta. Entenda como o possivel banimento do TikTok, previsto para o dia 19 de janeiro, impacta o país.
A contagem regressiva para o fim do TikTok nos EUA, previsto para o dia 19 de janeiro, não é apenas uma notícia bombástica para a indústria de tecnologia, pois ela reconfigura o futuro de milhares de criadores de conteúdo que dependem do aplicativo como sua principal fonte de renda. Com mais de um bilhão de usuários globais, o TikTok é uma plataforma essencial para os criadores, mas agora eles enfrentam um dilema que vai além do conteúdo. Confira os detalhes sobre o banimento do TikTok no país.
Impacto do fim do TikTok nos EUA para os influenciadores
O TikTok, operado pela gigante chinesa ByteDance, tem sido alvo de controvérsias desde que o governo americano iniciou uma ofensiva para limitar a autonomia de empresas chinesas no país.
A situação se intensificou em abril de 2024, quando Joe Biden assinou uma lei exigindo a venda do aplicativo pela empresa responsável ou sua remoção das lojas de aplicativos dos EUA. Até agora, as negociações permanecem em um impasse legal, com a Suprema Corte analisando a questão.
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Com o banimento do TikTok, influenciadores como Jack Nader, 21 anos, e Danisha Carter, 27, já começaram a construir suas bases em outras plataformas, segundo a CNBC. Nader, que conquistou mais de 500 mil seguidores no TikTok, afirma que levou um ano e meio para construir sua base e agora está recomeçando do zero.
Para muitos criadores, como Carter, o TikTok não é apenas uma plataforma de vídeos. Mudou vidas e negócios. É muito mais do que apenas um aplicativo. Enquanto alguns optam por migrar para Instagram Reels ou Youtube Shorts, outros apostam em plataformas alternativas como Patreon para diversificar suas receitas. Para os criadores, a palavram de ordem é adaptação.
Fim do TikTok nos EUA abre espaço para outras plataformas
O fim do TikTok nos EUA abre uma avenida de oportunidades para gigantes como Youtube e Meta, que podem se beneficiar da lacuna deixada pelo TikTok. Especialistas estimam que até metade dos investimentos publicitários da plataforma chinesa podem ser redistribuídos, beneficiando concorrentes. Vale mencionar que, na Índia, após o banimento do TikTok em 2020, o crescimento dos concorrentes foi impressionante.
A DMi Partners, empresa focada em marketing digital, está ajudando criadores a navegar por esse período de incertezas, oferecendo estratégias para maximizar o alcance em múltiplas plataformas e evitar penalidades do próprio TikTok por promover plataformas rivais.
Mesmo diante da incerteza, influenciadores como Nealie Boschma, com mais de 2 milhões de seguidores no TikTok, estão otimistas: Seja qual for o resultado, Boschma afirma que encontrou seu espaço em outras plataformas.
Elon Musk pode comprar TikTok?
Com o fim do TikTok nos EUA, autoridades chinesas estão avaliando uma opção que envolve vender a subsidiária do TikTok nos EUA para o empresário Elon Musk caso a rede social não consiga evitar um banimento.
Segundo informações da agência de notícias Bloomberg, que cita interlocutores familiarizados com o assunto, as autoridades de Pequim ainda preferem que o aplicativo continue sob o controle de ByteDance, contudo, os juízes da Suprema Corte dos EUA já sinalizaram durante audiências em 10 de janeiro que provavelmente manterão a lei.
Altos funcionários chineses já haviam começado a debater planos de contingência para o TikTok como parte de uma discussão ampla sobre como trabalhar com o governo de Donald Trump. Um acordo com um seus maiores aliados, teria um apelo para o governo chinês, que deverá influenciar no que será feito com a subsidiária da ByteDance, segundo a Bloomberg.