Jaguaruana deve receber destaque nacional com a iniciativa da Kroma Energia. Expectativa é que sejam abertas de 800 a 1000 vagas de emprego.
O Ceará se prepara para ganhar um novo impulso no setor de energias renováveis. A Kroma Energia iniciou a construção do Complexo Fotovoltaico Arapuá em Jaguaruana, cidade localizada no Vale do Jaguaribe. A expectativa é que centenas de vagas de emprego, diretas e indiretas, sejam geradas.
Com um investimento de R$ 800 milhões, o projeto também promete transformar a paisagem energética do estado.
Novo complexo solar impulsiona a economia local
A pedra fundamental do Complexo Fotovoltaico Arapuá foi lançada oficialmente, marcando o início de um projeto que visa transformar Jaguaruana em um polo de geração de energia solar. Segundo a Kroma Energia, o empreendimento tem previsão de gerar entre 800 e 1000 vagas de emprego diretas e indiretas, o que promete beneficiar a economia local e atrair investimentos para a região.
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Rodrigo Mello, CEO da Kroma Energia, ressaltou a importância desse projeto para a cidade de Jaguaruana, destacando que o complexo está sendo trabalhado há mais de cinco anos.
“A cidade de Jaguaruana irá se desenvolver cada vez mais, gerando mais emprego e renda para a região. Este projeto reunirá o que há de melhor e mais moderno no setor”, afirmou Mello.
Com uma capacidade instalada de 250 MWp e uma produção anual estimada de 537 GWh, o Complexo Fotovoltaico Arapuá conseguirá abastecer anualmente mais de 290 mil residências. A Kroma Energia aposta em um modelo de geração de energia sustentável, alinhando-se às tendências globais de transição energética e busca por fontes mais limpas e renováveis de energia.
Parcerias estratégicas e investimentos no futuro energético do Ceará
O projeto conta não apenas com a expertise da Kroma Energia, mas também com a parceria de empresas renomadas que irão contribuir para a construção e operação do complexo. A WEG, uma das líderes em equipamentos para o setor de energia, também está envolvida no empreendimento.
Harry Schmelzer Neto, diretor da WEG, comentou sobre a importância do projeto para a transição energética no Brasil, destacando o papel social que a iniciativa cumpre, além de seu impacto ambiental positivo.
“A iniciativa engloba diversos fatores que nos enchem de orgulho. Aqui está o nosso melhor time, melhores equipamentos, para fazermos desse projeto uma referência”, afirmou Schmelzer Neto, enfatizando a inovação e a qualidade da parceria.
Outro aliado importante no financiamento do projeto é o Banco do Nordeste (BNB), que entrou com 80% dos recursos necessários para o desenvolvimento do Complexo Fotovoltaico. Eliane Brasil, superintendente do BNB, destacou a importância do banco em apoiar projetos sustentáveis e de energia limpa no Brasil.
“O banco, sim, é o banco da energia limpa e a gente quer estar dentro de projetos como esse. Ele vai mudar o mercado do Brasil, não tenho dúvidas”, afirmou.
Novas vagas de emprego serão abertas pela Kroma Energia
Com a previsão de início da operação comercial do complexo solar no primeiro trimestre de 2026, a Kroma Energia se prepara para movimentar não apenas o setor energético, mas também a economia local de Jaguaruana e do Vale do Jaguaribe.
A previsão de criação de até 1000 vagas de emprego diretas e indiretas será um fator determinante para o desenvolvimento da região, trazendo novas oportunidades para os moradores locais, principalmente nas áreas de construção, operação e manutenção do complexo fotovoltaico.
Além disso, o projeto impactará positivamente a infraestrutura da cidade, com investimentos em transporte, fornecimento de materiais e serviços. As vagas de emprego geradas também deverão beneficiar áreas adjacentes, como comércio e serviços, que acompanharão o crescimento da demanda na região.
O Ceará, com suas condições climáticas favoráveis e infraestrutura em expansão, se consolidará ainda mais como um polo de energias renováveis nos próximos anos. O projeto da Kroma Energia também conta com a colaboração da Goener, empresa especializada no desenvolvimento de soluções em geração de energias renováveis.
Com isso, o Complexo Arapuá será uma verdadeira vitrine para tecnologias de ponta no setor solar, estabelecendo um modelo a ser seguido por futuras iniciativas no país. Além dos benefícios diretos em termos de geração de energia limpa, o Complexo Arapuá também se alinha à agenda nacional de sustentabilidade e redução de emissões de gases do efeito estufa.
Com informações da Kroma Energia.