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Mundo SURPRESO com o 1º smartphone com chip 100% chinês: Marco histórico para China e Huawei em meio às tensões globais

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 13/12/2024 às 15:55
Mundo SURPRESO com o 1º smartphone com chip 100% chinês: Marco histórico para China e Huawei em meio às tensões globais
O Huawei Mate 70 Pro+ vendeu mais de 1 milhão de unidades na primeira semana, impulsionado pelo chip Kirin 9020, o primeiro 100% chinês. O lançamento marca um avanço estratégico para a China e Huawei, com produção nacional inédita e tecnologia de 7 nanômetros.

Huawei lança o Mate 70 Pro+ com o revolucionário chip Kirin 9020, fabricado integralmente na China. O marco coloca a China e Huawei na vanguarda da independência tecnológica, desafiando as sanções dos EUA e movimentando bilhões no mercado global.

A Huawei deu um passo ousado e histórico: lançou o primeiro smartphone equipado com um chip fabricado inteiramente na China, o Kirin 9020. Esse feito é mais do que uma conquista tecnológica; é uma declaração de independência em meio às tensões geopolíticas entre o Oriente e o Ocidente. Mas como esse marco impacta o setor e o que ele representa para o futuro da tecnologia? Vamos descobrir.

O Huawei Mate 70 Pro+ chegou para continuar o legado da linha Mate, mas com um diferencial que o coloca na história: o uso do chip Kirin 9020, produzido localmente. Esse chip simboliza o esforço da Huawei em superar os desafios impostos pelos Estados Unidos, que restringiram o acesso a tecnologias de ponta.

Fabricado em um processo de 7 nanômetros, o Kirin 9020 mostra que a China está se tornando autossuficiente em semicondutores, um setor estratégico para qualquer potência global. Apesar de não competir diretamente com os chips mais avançados da Qualcomm, o Kirin entrega desempenho sólido e eficiência energética, abrindo caminho para futuras inovações.

O significado do marco para a China

O lançamento do Huawei Mate 70 Pro+ demonstra a capacidade da China e Huawei de romper a dependência tecnológica do Ocidente, desafiando o domínio de gigantes como Qualcomm e MediaTek. Globalmente, a indústria de semicondutores, avaliada em mais de US$ 600 bilhões, enfrenta uma reconfiguração geopolítica, com possíveis impactos nas cadeias de suprimentos e no mercado de dispositivos eletrônicos.
O lançamento do Huawei Mate 70 Pro+ demonstra a capacidade da China e Huawei de romper a dependência tecnológica do Ocidente, desafiando o domínio de gigantes como Qualcomm e MediaTek. Globalmente, a indústria de semicondutores, avaliada em mais de US$ 600 bilhões, enfrenta uma reconfiguração geopolítica, com possíveis impactos nas cadeias de suprimentos e no mercado de dispositivos eletrônicos.

Esse lançamento não é apenas sobre smartphones, mas sobre a posição da China no cenário tecnológico global. Com a Huawei liderando esse avanço, o país demonstra que pode desenvolver tecnologias de ponta sem depender de fornecedores estrangeiros, desafiando o domínio do Ocidente.

A colaboração entre a Huawei, SMIC e HiSilicon foi fundamental para este feito. Mesmo com restrições de acesso a equipamentos de última geração, essas empresas provaram que a criatividade e a resiliência podem compensar a falta de recursos modernos.

Comparação com chips de marcas estrangeiras

Embora ainda esteja distante de competidores como o Snapdragon 8 Elite, o Kirin 9020 é mais do que apenas números em benchmarks. Ele representa um marco estratégico, mostrando que a China está determinada a construir sua própria cadeia de suprimentos tecnológicos.

Além do hardware, a Huawei aposta no HarmonyOS Next, uma alternativa ao Android, para complementar sua visão de autossuficiência. O sistema já é amplamente utilizado na China, com aplicativos que atendem às necessidades locais, fortalecendo o ecossistema da marca.

Repercussões e desafios futuros

O sucesso do Kirin 9020 coloca pressão sobre empresas e governos ocidentais, evidenciando que as sanções não foram suficientes para conter a ascensão tecnológica da China. No entanto, isso também pode intensificar as tensões comerciais entre os dois blocos.

Com esse avanço, a Huawei deve continuar expandindo seu portfólio de produtos e investindo em tecnologias disruptivas. A conquista do mercado global ainda depende de superar desafios de compatibilidade e aceitação, mas o caminho está sendo traçado com confiança.

A criação do primeiro chip 100% chinês marca um momento de virada na história tecnológica da China e da Huawei. Essa conquista não é apenas um triunfo nacional, mas uma inspiração para outros países que buscam independência tecnológica.

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João Prado
João Prado
17/12/2024 22:10

Da lhe China os EUA está com Chinafobia e Russofobia.

Fernando
Fernando
18/12/2024 15:28

Esse dite é patrocinado pela china

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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