O novo FPSO terá capacidade de produção de 250 mil barris de petróleo por dia após ser finalizado. O contrato entre a Modec e a ExxonMobil prevê a utilização de tecnologia de ponta no projeto de construção da embarcação.
A companhia de exploração de petróleo e gás natural ExxonMobil acaba de firmar um grande contrato para o seu futuro no mercado internacional. Recentemente, ela firmou um acordo com a Modec para a construção de uma nova plataforma FPSO na Guiana. A companhia de desenvolvimento de embarcações ficará responsável pela parte da Engenharia e Design Front End (FEED) do novo projeto da petroleira, garantindo assim uma tecnologia de ponta na plataforma.
ExxonMobil contrata Modec para desenvolvimento do projeto de construção FEED da sua nova plataforma FPSO na Guiana
A Modec continua expandindo sua presença no mercado petrolífero da América Latina e acaba de firmar um grande negócio com a ExxonMobil.
A petroleira contratou a construtora para o desenvolvimento de um projeto de construção de um navio flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) na Guiana.
- Bancos tradicionais estão com os dias contados: Banco do Brasil, Bradesco e Itaú estão perdendo terreno para os bancos digitais como Nubank, Inter e C6 Bank
- Cruzador nuclear pesado ‘Admiral Nakhimov’: gigante de 28 mil toneladas volta ao mar após 24 anos com arsenal de 200 mísseis
- Akaer fecha contrato milionário para produzir componentes do C-390 e do Praetor 600: participação em aviões que já conquistaram mais de 10 países!
- BYD Changzhou, com impressionantes 200 metros de comprimento, é o novo navio da BYD, projetado para transportar até 7.000 veículos
Ele contará com o novo design de construção M350 da Modec, sendo também a primeira unidade da empresa na Guiana e o 18º navio FPSO/FSO entregue pela companhia para a utilização na América do Sul.
A ExxonMobil espera conseguir expandir de forma considerável e com eficiência a sua presença no mercado da América Latina.
Isso, pois o projeto do novo FPSO prevê uma capacidade de produção de 250 mil barris de petróleo por dia, uma capacidade de tratamento de gás de 540 milhões de pés cúbicos por dia e a possibilidade de injeção de água de 350 mil barris diários.
A instalação da plataforma de exploração e produção de petróleo e gás natural acontecerá em uma profundidade de 2 mil metros, utilizando um sistema de amarração por espalhamento (SOFEC).
Por fim, a Modec e a ExxonMobil confirmaram que a nova embarcação também terá capacidade de armazenamento de 2 milhões de barris de petróleo bruto.
Dessa forma, esse FPSO será a grande aposta da petroleira para o seu crescimento no mercado local, ao passo em que a construtora prevê a atração de novos empreendimentos após a entrega do projeto.
Projeto do FPSO ainda está em fases iniciais, mas a companhia já comemora a possibilidade de mostrar seu trabalho na região da Guiana
A seleção da Modec pela ExxonMobil para o desenvolvimento do projeto de construção do novo FPSO com tecnologia de ponta na Guiana foi uma surpresa bastante agradável para a companhia.
O presidente e CEO do Modec, Takeshi Kanamori, destacou a importância do empreendimento para a companhia.
“Estamos extremamente honrados e orgulhosos por sermos selecionados para fornecer os serviços FEED de um FPSO para o projeto UARU. Temos orgulho do nosso sólido histórico de entregas de projetos bem-sucedidos na América do Sul e, estamos ansiosos por cooperar com o nosso cliente e seus parceiros para tornar esse projeto um sucesso”, disse ele.
O início do contrato FEED com a ExxonMobil está diretamente interligado ao financiamento da filial da empresa, a Esso Exploration and Production Guyana Limited (EEPGL), para iniciar os trabalhos de construção do FPSO.
Assim, após o FEED e sujeito a aprovação governamental do plano de desenvolvimento na Guiana, a sanção do projeto inclui decisão final de investimentos pela ExxonMobil e a liberação da segunda fase (EPCI) de trabalho pela EEPGL.
Além do projeto inicial de construção, a expectativa da ExxonMobil é que a Modec também seja a responsável pela operação do FPSO pelos primeiros 10 anos de atividade.