Centenas de calotas se acumulam na Rodovia Oswaldo Cruz, intrigando motoristas! Fenômeno é causado pelo superaquecimento dos freios na descida de serra. O DER-SP recolhe cerca de 2 mil peças por mês, mas o mistério segue chamando atenção. Saiba como evitar perder a calota do seu carro!
Motoristas que trafegam rumo ao litoral norte de São Paulo costumam se deparar com um cenário curioso na Rodovia Oswaldo Cruz, especialmente no trecho de serra.
Ao longo do acostamento, centenas de calotas de veículos se acumulam, criando um verdadeiro enigma para quem passa pela região.
O fenômeno, além de despertar a curiosidade de condutores, representa um risco tanto para a segurança viária quanto para o meio ambiente.
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De acordo com o Diário do Litoral, o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP) estima que cerca de 2 mil calotas são recolhidas mensalmente ao longo da rodovia.
O problema se concentra especialmente no trecho de serra entre Taubaté e Ubatuba, onde a combinação de descidas íngremes e curvas fechadas favorece o desprendimento dessas peças dos veículos.
A estrada, conhecida por suas curvas sinuosas e construída no século XVIII, exige que os motoristas enfrentem um percurso desafiador.
Em apenas 8 km, os condutores precisam lidar com uma descida de 1.000 metros de altitude, um fator que exige alto desempenho do sistema de frenagem dos carros.
O que faz as calotas se soltarem?
O DER-SP explica que a perda das calotas ocorre devido ao superaquecimento dos freios durante a descida.
O calor gerado na frenagem é transferido para as rodas e, consequentemente, para as calotas, que são predominantemente feitas de plástico.
Esse aquecimento provoca uma leve deformação das peças, fazendo com que se soltem com mais facilidade em curvas ou buracos na pista.
Além disso, o impacto ao passar por lombadas e irregularidades no asfalto contribui para o desprendimento dessas peças, especialmente em veículos com calotas de encaixe sem travas adicionais.
Esse fenômeno não acontece com a mesma intensidade em outras rodovias paulistas, o que reforça a influência do traçado desafiador da Oswaldo Cruz nesse tipo de ocorrência.
Coleta e impacto ambiental
Para minimizar os impactos desse problema, o DER-SP realiza um trabalho contínuo de coleta das peças perdidas.
Equipes percorrem semanalmente a rodovia a pé para recolher as calotas espalhadas pelo acostamento, prevenindo acidentes e evitando que esses resíduos prejudiquem a vegetação da Mata Atlântica.
Apesar da ação dos trabalhadores, o alto volume de peças continua chamando a atenção de quem passa pelo trecho.
Muitos motoristas relatam a sensação de estar em um “cemitério de calotas”, tamanha é a quantidade de acessórios descartados involuntariamente às margens da estrada.
Além dos riscos à segurança, há preocupações ambientais.
Como são feitas de plástico e, em alguns casos, de metal, as calotas descartadas podem levar anos para se decompor, além de representarem um risco para a fauna local.
Pequenos animais podem ficar presos entre os objetos ou sofrer ferimentos ao entrar em contato com as peças espalhadas pela vegetação.
Como evitar perder a calota na descida da serra?
Especialistas recomendam que os motoristas adotem algumas práticas para evitar o superaquecimento dos freios e a consequente perda das calotas:
- Uso do freio-motor: essa técnica, que consiste em reduzir a marcha do veículo para controlar a velocidade sem o uso excessivo dos freios, é essencial em descidas longas e íngremes.
- Manutenção preventiva: antes de pegar a estrada, motoristas devem verificar o estado dos pneus, das rodas e do sistema de suspensão para garantir que estão em boas condições.
- Fixadores de calotas: alguns modelos de veículos permitem o uso de abraçadeiras ou outros tipos de fixação extra para evitar o desprendimento da peça durante trechos de serra.
Segundo o Diário do Litoral, além das medidas preventivas, uma alternativa que vem sendo adotada por alguns motoristas é a substituição das calotas plásticas por rodas de liga leve, que não exigem o acessório.
Essa mudança reduz as chances de perda, além de melhorar a dissipação de calor e a durabilidade do conjunto das rodas.
Mesmo com os esforços de conscientização e manutenção da estrada, o fenômeno das calotas perdidas segue impressionando os motoristas.
Quem percorre a Rodovia Oswaldo Cruz ainda se depara com esse cenário peculiar, que virou uma marca inusitada do trajeto entre o Vale do Paraíba e o litoral norte de São Paulo.
E um fenômeno bem comum da natureza, chamado de besebrequeza!
C adê as ibagens, ? Eu quero ibagens!!!
Essas calotas na estrada rumo litoral de são Paulo quer dizer que naquele lugar alí vai ser possível ver mar que avançará arrastando carros e cavaleiros será devastador o que vira sobre as estradas de são Paulo e não digo só as estradas uma parte do mundo que conhecemos melhor estar em lugares isolado casas perto do interior morros lugares afastados