A Petrobras manteve os preços do diesel estáveis durante todo o ano de 2024, enfrentando críticas do mercado e elogios por evitar pressões inflacionárias; descubra os impactos dessa política na economia e os riscos apontados por analistas.
A Petrobras fechou 2024 sem nenhum reajuste no preço do diesel, algo que não acontecia há 13 anos. Essa estratégia comercial, mesmo com o mercado internacional em grande volatilidade, é uma aposta arriscada, mas que trouxe estabilidade econômica ao Brasil. O preço da gasolina, por sua vez, sofreu apenas um reajuste em julho.
Segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo e Gás (Ineep), essa política alivia pressões inflacionárias, já que o diesel é essencial no transporte de bens e serviços. Mesmo assim, investidores veem riscos, especialmente ao lembrar do cenário do fim do primeiro mandato de Dilma Rousseff, quando represamentos de preços geraram prejuízos bilionários.
Diesel abaixo da paridade de importação
O levantamento do Ineep revelou que o preço médio do diesel vendido pela Petrobras em 2024 foi de R$ 3,53 por litro, enquanto a paridade de importação média da ANP ficou em R$ 3,70 por litro. Isso resultou em uma defasagem média de 5%. Nos últimos meses do ano, essa diferença aumentou, chegando a impressionantes 15% em 19 de dezembro, devido à desvalorização do real.
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, declarou que a estratégia de “abrasileirar” os preços é uma forma de evitar que os consumidores sofram com a volatilidade internacional, mantendo combustíveis mais baratos do que no exterior.
Economia ganha com estabilidade, mas mercado alerta para riscos
O Ineep destaca os impactos positivos da política na redução de efeitos inflacionários. A estabilidade dos preços do diesel, usado no principal modal de transporte do país, impede repasses significativos ao consumidor final. Contudo, analistas do Santander alertam para os perigos de manter preços abaixo do custo de produção, destacando que a estratégia pode afetar o desempenho da estatal.
Mesmo assim, a Petrobras minimiza as críticas, destacando que sua estratégia gerou forte operacional de caixa e resultados consistentes, além de reduzir sua dívida bruta ao menor nível desde 2008.
Um futuro de incertezas, mas com confiança
Apesar da queda nas margens de refino, a Petrobras mantém-se resiliente, confiando no baixo custo de produção do pré-sal como diferencial competitivo. A estratégia de “abrasileirar” preços é um divisor de águas: é vista como alívio para a economia brasileira, mas também como um risco para os investidores.
Agora, o que você acha dessa abordagem? É prudente priorizar o consumidor em detrimento dos lucros, ou o mercado internacional deveria ser a bússola para os preços internos?
É primeira empresa na história que vende abaixo do custo e tem caixa e resultados consistentes, essa nem brasileiro **** acredita .
O petróleo é nosso e não de chacais internacionais.