Mark Zuckerberg, CEO do Meta, surpreende ao visitar Donald Trump, presidente eleito dos EUA, para discutir temas importantes ligados à tecnologia e redes sociais.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, fez uma visita ao clube Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida, na última quarta-feira. A reunião com o presidente eleito Donald Trump ocorre meses após o empresário elogiar publicamente o ex-presidente por sua postura após atentado, no mês de julho.
A informação foi confirmada por Stephen Miller, conselheiro de Trump, em entrevista ao programa “The Ingraham Angle“, da FNews.
Durante a conversa, Miller destacou o apoio de Mark Zuckerberg às iniciativas lideradas ao presidente eleito: “Mark Zuckerberg tem sido muito claro sobre seu desejo de participar dessa mudança que estamos vendo na América e no mundo, com o movimento de reforma liderado por Donald Trump“, afirmou Miller.
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Ele ressaltou que o CEO reconhece Trump como um “agente de mudança e prosperidade”.
Miller também mencionou que, apesar de Mark Zuckerberg ter seus próprios interesses e agenda, ele vê no segundo mandato de Trump uma oportunidade para uma “renovação nacional“. “Mark deixou claro que quer apoiar essa renovação sob a liderança do presidente Trump“, enfatizou o conselheiro.
Reconhecimento público de Mark Zuckerberg e Trump
Essa não é a primeira vez que Zuckerberg expressa admiração por Trump. Em julho, após a tentativa de assassinato em Butler, Pensilvânia, o CEO da Meta elogiou a reação do ex-presidente. “Ver Donald Trump se levantar após levar um tiro no rosto e levantar o punho no ar com a bandeira americana é uma das coisas mais incríveis que já vi na minha vida“, declarou Zuckerberg à Bloomberg.
Ele descreveu a postura de Trump como um exemplo de resiliência e espírito americano, características que, segundo ele, conquistam a admiração de muitas pessoas.
Histórias de bastidores
Além da visita recente, Zuckerberg e Trump têm um histórico de interações. Em agosto, Trump revelou à apresentadora Maria Bartiromo, da FOX Business, que Mark Zuckerberg entrou em contato com ele para se desculpar por um erro do Facebook. A rede social havia rotulado incorretamente uma foto de Trump que viralizou.
“Ele me ligou duas vezes. Disse que foi realmente incrível e que me respeitava pelo que fiz naquele dia“, contou Trump. Ele destacou ainda que Zuckerberg teria afirmado que não poderia apoiar um democrata devido ao respeito que desenvolveu pelo ex-presidente.
A conversa telefônica também incluiu um pedido de desculpas formal por parte do CEO da Meta. “Ele realmente se desculpou e disse que corrigiriam o erro”, relembrou Trump.
Alinhamento estratégico?
A aproximação de Zuckerberg com Trump reflete uma possível estratégia do líder empresarial em um momento de transformação política nos Estados Unidos.
Com o segundo mandato de Trump sendo apontado como uma oportunidade para impulsionar mudanças, a visita a Mar-a-Lago sinaliza uma conexão crescente entre líderes de setores distintos, mas com interesses alinhados.
A visita marca mais um capítulo de uma relação marcada por elogios, pedidos de desculpas e gestos de respeito mútuo. Resta saber como essa interação poderá influenciar o cenário político e tecnológico nos próximos anos.