No Espírito Santo, os Portos de Vitória e Barra do Riacho foram colocados em consulta pública para concessão
O Governo Federal realizou ontem a consulta pública sobre a concessão dos portos de Vitória e Barra do Riacho, no Espírito Santo. O modelo de concessão desenvolvido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê que, nos 35 anos de vigência, o investimento obrigatório ultrapasse 1,6 bilhão de reais.
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A concessão faz parte privatização da Codesa, que além de ser vendida pela União, também autorizará as operações portuárias sob sua gestão.
De 1,6 bilhões investidos, 63 milhões de reais serão usados para restauração de infraestrutura, 530 milhões de reais para operação e manutenção da empresa, 772 milhões de reais para manutenção dos portos de Vitória e Barra Riacho, e 290 milhões de reais para melhorar o acesso que conduz ao porto.
De acordo com o governo, outros investimentos podem ser realizados em cooperação com os interessados em explorar áreas para movimentação de cargas e construção de terminais.
Atualmente, em áreas operacionais disponíveis para desenvolvimento de novos negócios, o Porto de Barra do Riacho tem 500 mil m² e de Vitória 400 mil m².
Federação das Indústrias do Espírito Santo é a favor da desestatização dos portos de Vitória e Barra do Riacho
A Findes – Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo, está apoiando a desestatização dos portos de Vitória e Barra do Riacho, que atualmente são administrados Companhia de Docas Espírito Santo (Codesa). A presidente da federação, Cris Samorir, diz que cooperará na busca do melhor modelo para atender o desenvolvimento da indústria no processo de busca de uma logística eficiente nos mais diversificados comércio e mercados.
Cris Samorini, diz que “A área de Defesa de Interesse da Indústria da FINDES tem por objetivo promover as interações institucionais necessárias ao pleno desenvolvimento do potencial industrial do Espírito Santo. A Defesa de Interesses vem acompanhando todo o desenvolvimento do processo de definição de um modelo de maior participação privada nas atividades de gestão dos Portos Organizados administrados pela CODESA.”
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