Na lista das 17 estatais que serão vendidas ainda este ano, privatização dos Correios será anunciada hoje, segundo informou o ministro da Economia, Paulo Guedes.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou nesta terça-feira (20) que hoje o governo fará o anúncio da privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, os correios. Veja como está o processo de privatização da Liquigás.
A empresa está na lista das 17 estatais que serão privatizadas ainda este ano, a venda da empresa, porém precisará passar pela aprovação da Câmara e do Congresso Nacional.
O Ministério da Economia apontou vários outros problemas na empresa, além da corrupção, que levaram à esta decisão, tais como, interferências políticas na gestão da empresa, ineficiência, greves constantes e perda de mercado para empresas privadas na entrega de mercadorias vendidas pela internet, o e-commerce.
Os Correios que antes era uma empresa no topo da popularidade e tinha a absoluta confiança dos brasileiros, hoje convive com o elevado índice de extravios de suas entregas, sendo completado pela morosidade no ressarcimento dos produtos extraviados.
os aspectos financeiros também pesaram na decisão, atualmente o Ministério da Economia aponta o rombo de R$ 11 bilhões no fundo de pensão dos funcionários, o Postalis e de R$ 3,9 bilhões no Postal Saúde, o plano que atende aos funcionários.
Vaca indo pro brejo
O estudo feito pelo Ministério da Economia classificou a empresa como uma “vaca indo para o brejo” e que a situação da empresa hoje envolve risco fiscal de R$ 21 bilhões.
Segundo o Presidente Jair Bolsonaro, as estatais que serão privatizadas percorrerão um caminho que começa na sua inclusão no Programa de Parceria de Investimentos (PPI) e somente depois inicia-se o processo de privatização.
O Presidente declarou ainda que o processo de privatização dos Correios se encerra ainda neste ano, mas ele lembrou que é um processo demorado por precisar de aval do Congresso.
“A privatização dos Correios passa também (ainda em 2019), segundo decisão do Supremo, pela Câmara, pelo Congresso Nacional. Então, é um processo longo, não é rápido, bastante longo”, disse o presidente na portaria do palácio do Alvorada à jornalistas antes de seguir para a agenda do dia.
