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FUP pressiona a Petrobras para suspender contratos assinados para venda de ativos e que todos os atos envolvidos no programa de desinvestimentos sejam reavaliados

25 de janeiro de 2023 às 12:05
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Com foco em alinhar-se com as diretrizes do novo governo, FUP pressiona a Petrobras para suspender venda de ativos e que o programa de desinvestimentos seja reavaliado
Fonte: FUP

Com foco em alinhar-se com as diretrizes do novo governo, FUP pressiona a Petrobras para suspender venda de ativos e que o programa de desinvestimentos seja reavaliado.

A FUP (Federação Única dos Petroleiros), faz pressão para haver a suspensão imediata da venda de ativos da Petrobras. O pedido foi direcionado para os ministros da Casa Civil, Rui Costa (PT), e Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), para negociarem com a atual gestão da estatal a paralisação das negociações que estão em andamento. Acrescentam ao pedido que sejam reavaliados todos os atos preparatórios à realização de desinvestimentos pretendidos pela companhia.

Os acordos assinados giram em torno de US$4,2 bilhões

Os petroleiros querem suspender não apenas os processos ainda em fase de processamento, mas também os negócios com contratos já assinados, que ainda não foram concluídos.

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A lista inclui acordos assinados que somam por volta de US$ 4,2 bilhões.

A FUP cita a intenção de suspender a venda de ativos como a Transportadora Brasileira de Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e a Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB), cujos desinvestimentos constituem parte do termo de compromisso entre a Petrobras e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O Polo Potiguar, vendido a 3R Petroleum por US$ 1,38 bilhão, e o Polo Norte Capixaba, vendido para a Seacrest por US$ 544 milhões, também estão pendentes de conclusão.

Também estão na lista a Lubnor (CE), vendida à Grepar por US$ 34 milhões, o Polo Golfinho e Polo Camarupim (ES), cujos contratos de venda foram assinados em 2022 com a BW Energy no valor de US$ 75 milhões. A Albacora Leste, vendido à Prio por US$ 2,2 bilhões, e o Polo Bahia Terra, em negociação com o consórcio PetroReconcavo/Eneva.

A FUP argumenta que o foco da suspensão é “alinhar decisões com as diretrizes do atual governo”.

Nova gestão da Petrobras pretende interromper os desinvestimentos

Representantes que possuem ligações com entidade sindicais fizeram parte do grupo de operação de Minas e Energia do gabinete de transição de governo, ao lado do, até então, senador Jean Paul Prates (PT/RN), cujo foi indicado, posteriormente, para a presidência da Petrobras.

Prates, ainda aguarda os trâmites internos para assumir a Petrobras, a estatal é atualmente chefiada interinamente por João Henrique Rittershaussen.

O senador critica veemente o programa de alienação de ativos da estatal, em especial a das refinarias. Defendeu que, durante os trabalhos de transição, a administração da Petrobras interrompesse os desinvestimentos até a posse do novo governo.

No entanto, Prates ponderou não haver como a equipe de transição barrar processos que já estão muito avançados e já minimizou a capacidade do novo governo de impossibilitar os contratos já fechados.

Segundo o ofício encaminhado à Casa Civil e MME, a FUP aponta que a Petrobras já vendeu 64 ativos desde 2019. Relembra que outras operações de venda estão em curso.

 “Suspender privatizações e reavaliar o processo de venda de unidades da Petrobras são medidas de precaução necessárias”, declarou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

No documento enviado aos ministérios, o coordenador da FUP relembra que a atual gestão da Petrobras segue o planejamento estratégico para 2023 até 2027, aprovado em dezembro do ano passado, e que prevê a continuidade do programa de desinvestimentos.

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