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Esqueça as rodovias! Brasil deve passar por revolução aérea e a previsão é de que 100 aeroportos sejam construídos ou modernizados

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 07/01/2025 às 17:26
Brasil investe R$ 3 bilhões para entregar mais de 30 aeroportos em 2025, focando na aviação regional e modernização de hubs como Congonhas.
Brasil investe R$ 3 bilhões para entregar mais de 30 aeroportos em 2025, focando na aviação regional e modernização de hubs como Congonhas.

O Brasil planeja uma revolução na aviação em 2025. O foco inclui a modernização de grandes hubs, como o Aeroporto de Congonhas, e o fortalecimento da aviação regional, visando construir ou reformar 130 aeroportos nos próximos cinco anos. Programas como o Voa Brasil promovem inclusão no transporte aéreo.

Se você acha que a infraestrutura de transporte no Brasil se limita a rodovias congestionadas e ferrovias insuficientes, prepare-se para uma mudança drástica! Um plano ambicioso promete transformar a mobilidade pelo país, colocando o setor aeroportuário no centro de um projeto revolucionário.

O objetivo é mais do que audacioso: construir ou modernizar mais de 100 aeroportos nos próximos cinco anos, mudando completamente a forma como os brasileiros viajam e se conectam com o mundo.

Entregas históricas previstas para 2025

O ano de 2025 marca um divisor de águas para a aviação brasileira.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, mais de 30 aeroportos serão entregues, incluindo novos empreendimentos e requalificações. Essa iniciativa representará a maior entrega do setor na última década.

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro destacou que o governo federal está investindo quase R$ 3 bilhões no projeto, combinando recursos públicos e investimentos privados.

“O presidente Lula, nesses próximos 12 meses, vai fazer a maior entrega aeroportuária dos últimos 10 anos. Estamos entregando, entre novos e requalificados, mais de 30 aeroportos no Brasil”, afirmou Costa Filho, destacando a relevância dessa expansão para a infraestrutura do país.

Foco na aviação regional

O plano não se limita aos grandes hubs localizados em capitais. A proposta também visa fortalecer a aviação regional, ampliando a conectividade em regiões que, até então, enfrentam dificuldades de acesso.

Segundo Costa Filho, a meta é construir ou modernizar 130 aeroportos regionais nos próximos cinco anos.

Essa iniciativa visa atender às demandas locais, promover o desenvolvimento econômico e melhorar a mobilidade em áreas remotas.

“Estamos requalificando e investindo em aeroportos estratégicos nas regiões metropolitanas e também dando um olhar especial à aviação regional”, explicou o ministro, ressaltando que essa é uma prioridade do atual governo.

Destaques recentes

Nos últimos meses de 2024, o governo entregou sete aeroportos modernizados na Região Norte, incluindo os municípios de Porto Velho (RO), Manaus (AM), Tefé (AM), Tabatinga (AM), Boa Vista (RR), Rio Branco (AC) e Cruzeiro do Sul (AC).

Essas obras somaram um investimento de R$ 1,4 bilhão, evidenciando o compromisso com o desenvolvimento da infraestrutura no interior do país.

Outros aeroportos também passaram por reformas significativas, como os de Goiânia (GO), que recebeu R$ 65 milhões pelo Novo PAC, e Teresina (PI), com um aporte de R$ 166 milhões.

Essas melhorias incluem desde ampliações de pistas até a modernização de terminais de passageiros, garantindo mais conforto e segurança aos usuários.

Transformação em Congonhas

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, considerado o segundo maior do Brasil, também está no centro dessa revolução.

Com investimentos de R$ 2,4 bilhões feitos pela Aena Brasil, as obras de modernização já começaram.

O projeto inclui ampliações de infraestrutura, novos terminais de passageiros e um aumento significativo na capacidade operacional do aeroporto.

“Congonhas é o coração do Brasil, e essas melhorias vão transformar completamente a experiência de quem utiliza o aeroporto”, destacou Costa Filho.

Inclusão pelo programa Voa Brasil

Uma das iniciativas mais inovadoras desse projeto é o programa Voa Brasil, que promove a inclusão social no transporte aéreo.

Destinado a aposentados do INSS que não viajaram nos últimos 12 meses, o programa já emitiu mais de 23 mil passagens em cinco meses, cobrindo todas as regiões do país.

O diferencial do Voa Brasil é que ele não utiliza recursos públicos, sendo financiado por parcerias com companhias aéreas e outros atores do setor produtivo.

Para 2025, há planos de expandir o programa para incluir estudantes do Prouni e do FIES, ampliando o alcance dessa iniciativa.

“É a primeira vez que temos um programa social de inclusão desse porte, e queremos continuar ampliando”, afirmou o ministro, reforçando a importância da colaboração entre governo e setor privado.

Impactos econômicos e sociais

Além de melhorar a infraestrutura e a mobilidade, o plano de expansão aeroportuária promete gerar impactos econômicos significativos.

Com mais aeroportos regionais, empresas locais podem expandir seus mercados, o turismo ganha fôlego e comunidades isoladas passam a ter acesso mais rápido a serviços essenciais, como saúde e educação.

Esses avanços também favorecem a integração nacional, reduzindo desigualdades entre regiões e promovendo um crescimento mais equilibrado em todo o território brasileiro.

Pergunta para os leitores

Você acredita que essa expansão na infraestrutura aeroportuária será suficiente para atender às demandas de mobilidade e integrar as regiões mais remotas do Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!

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José Luiz da Costa
José Luiz da Costa(@jlcgrafica)
09/01/2025 11:55

É muita conversa fiada, 130 aeroportos só quero ver em 2030.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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