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Tempo de leitura 3 min de leitura Comentários 84 comentários

Escassez de mão de obra no setor de Transporte: Por que há muitas vagas de emprego abertas e poucos profissionais dispostos a trabalhar?

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 08/07/2024 às 18:25
A escassez de mão de obra qualificada no setor de transporte é um desafio, com dezenas de vagas de emprego para mecânico, eletricista e outros.
Foto: Canva

Empresas de transporte enfrentam dificuldades para preencher as vagas de emprego abertas, especialmente em funções de manutenção como mecânicos e eletricistas. A escassez de mão de obra qualificada é um desafio nacional, com demanda crescente e necessidade de habilidades técnicas específicas.

No setor do transporte urbano, a busca por profissionais qualificados é uma constante desafio para empresas em todo o Brasil. Especialmente na Grande Vitória, essa escassez de mão de obra se torna ainda mais evidente, onde a demanda por técnicos de manutenção supera em muito o número de vagas de emprego disponíveis. Este artigo explora as dificuldades enfrentadas pelas operadoras e as oportunidades significativas que estão à disposição para quem busca uma carreira neste setor crucial.

Impacto da escassez de mão de obra no setor de transportes

Empresas como a Unimar Transportes e outras operadoras do Transcol atualmente enfrentam um déficit de 112 vagas de emprego em diversas funções, com um destaque especial para mecânicos e eletricistas.

Segundo Elizeu da Conceição, gerente de tráfego da Unimar, encontrar profissionais preparados é como procurar “com uma lamparina”, uma metáfora que reflete a dificuldade crescente neste setor.

Uma pesquisa recente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou que 53,4% das empresas de transporte apontam escassez de motoristas, enquanto 63,2% enfrentam dificuldades para contratar mecânicos e outros especialistas em manutenção.

Na Grande Vitória, essa carência é ainda mais pronunciada, onde empresas como o Grupo Santa Zita e a Viação Grande Vitória lutam para preencher vagas de emprego essenciais.

Larissa Emerick, gerente de Recursos Humanos do Grupo Santa Zita, destaca que as funções na área de manutenção são particularmente desafiadoras devido às exigências de trabalho por escala, o que muitos profissionais preferem evitar ao optar por trabalhar de forma autônoma.

Qual o perfil do profissional desejado pelas empresas para preencher as vagas de emprego abertas?

Shirley Lovat, gerente de RH da Viação Grande Vitória, complementa que a falta de interesse em cargos de manutenção também se deve ao empreendedorismo individual dos técnicos qualificados, que frequentemente encontram melhores condições fora das empresas de transporte coletivo urbano.

Além das habilidades técnicas, as operadoras do Transcol valorizam características pessoais como comprometimento, flexibilidade e trabalho em equipe.

Para Hudson Coelho Fontes, encarregado operacional da Vereda e Praia Sol, encontrar profissionais que preencham esses critérios é essencial para garantir a qualidade e segurança dos serviços oferecidos.

As exigências para as vagas de emprego variam, mas, em geral, incluem experiência mínima na função, carteira de habilitação nas categorias D ou E, e cursos específicos como o de transporte de passageiros, conforme estipulado pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Diante da escassez de mão de obra qualificada, algumas empresas adotam estratégias como investimento em treinamentos internos e parcerias com instituições como o Sest Senat e Centros de Formação de Motoristas, visando qualificar seus próprios colaboradores e atrair novos talentos para o setor.

Fonte: GV Bus.

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GILIVALDO FARIAS DE Jesus
GILIVALDO FARIAS DE Jesus
09/07/2024 07:01

Essa escaseis é pelo pouco salario Pago pelas essas empresas porisso ninguém quer eu so um desses ficar se matando com trabalho pesado pra ganha pouco não da.

Raimundo Nonato
Raimundo Nonato
Em resposta a  GILIVALDO FARIAS DE Jesus
09/07/2024 08:34

Falou tudo.

Marcos Aurélio
Marcos Aurélio
Em resposta a  GILIVALDO FARIAS DE Jesus
09/07/2024 17:07

A desculpa das empresas, é sempre a “falta de qualificação” , nunca citam o salário de fome, que pagam para motoristas, mecânicos, eletricistas…
Fui motorista de ônibus urbano, por 6 anos , larguei essa **** e há 22 anos, sou motorista de ônibus escolar, da prefeitura daqui, da minha cidade, com o salário 3 vezes maior, que o de um motorista de ônibus urbano.
Do jeito que está, daqui há algum tempo, os donos das empresas, terão eles mesmos que dirigir os ônibus!

Oliveira
Oliveira
Em resposta a  Marcos Aurélio
09/07/2024 17:55

Parabéns pelo seu relato, pura verdade!!! Fiz o mesmo, migrei para prefeitura de São João del rei/MG. Salário muito, muito melhor!!!

Antônio Álvaro Pimentel
Antônio Álvaro Pimentel
Em resposta a  Marcos Aurélio
10/07/2024 05:51

Concordo plenamente sou da área e vejo caminhões de até um milhão de reais e o salário não passa de 2500 Reais pior dias meses na estrada e quando chega o final do mês salário de fome manda eles mesmo conduzir eu moro na Bahia e as empresas aqui só deus na causa pesquisas recentes apontaram a Bahia como o segundo menor do país as empresas ao invés de investir nos equipamentos invista também em salário digno para quem conduz

Sérgio
Sérgio
Em resposta a  GILIVALDO FARIAS DE Jesus
10/07/2024 09:14

No caso da mão de obra de Motorista é devido a folga, uma só por semana sendo que tem condições de pelo menos uma vez por mês conceder a famosa dobradinha sábado e domingo e entre outros benefícios etc

Jorge Del Rio
Jorge Del Rio
Em resposta a  GILIVALDO FARIAS DE Jesus
10/07/2024 23:20

Exatamente

Fernando
Fernando
09/07/2024 08:32

Não é falta de qualificação não todos fazem.materias dizem que é falta de qualificação porque vocês não pesquisam pra entender e dizerem a verdade o que falta é salário descente , qualidade de vida para os profissionais nós antigos estamos querendo sair e quem está entrando não interessa deveriam fazer uma matéria real e não simplesmente desqualificando as pessoas pensem

Jairo lemos.os de matos
Jairo lemos.os de matos
Em resposta a  Fernando
09/07/2024 19:05

Cm certeza é salário baixo,revejam os valores empresários e.aumemtem o valor do salário q vai aparecer pessoas qualificadas

Tiago
Tiago
Em resposta a  Fernando
10/07/2024 06:07

Falou tudo!

Gilmar borges
Gilmar borges
09/07/2024 09:02

NAO CONSEGUEM PORQUE PAGAM MAL. FUI VER UM EMPREGO AQUI EM GOIANIA DAS 8/18HRS PAGAM $1.600 POR MES.
QUE **** E ESSA. DIRIGIR UM BAU TANTO TEMPO ARISCAR ACIDENTES E MULTAS E GANHAR ESTA MISERIA. PAGUEM MAIS WUE APARECE. 3 SALARIOS SERIA BOM PRA UM BAU…

Francisco
Francisco
Em resposta a  Gilmar borges
09/07/2024 22:25

Concordo com vc amigo

Rogério Gomes
Rogério Gomes
09/07/2024 09:30

Não é falta de mão de obra qualificada !
É falta de valorização do profissional!
Onde começa a surgir a falta de interesse de fazer parte do quadro de funcionários de uma empresa. A desvalorização do funcionário já vem a muito tempo e ao contrário de alguns anos atrás não vemos melhora só declínio!

Francisco
Francisco
Em resposta a  Rogério Gomes
09/07/2024 22:26

Perfeito seu comentário

Zezim
Zezim
09/07/2024 11:14

Trabalhei 2 anos de eletricista automotivo meu salário era 1800 reais estudei mais e fui para a indústria onde a média é de 4 a 5 mil não é falta de mão de obra é sim o salário muito baixo

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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