Empresas de transporte enfrentam dificuldades para preencher as vagas de emprego abertas, especialmente em funções de manutenção como mecânicos e eletricistas. A escassez de mão de obra qualificada é um desafio nacional, com demanda crescente e necessidade de habilidades técnicas específicas.
No setor do transporte urbano, a busca por profissionais qualificados é uma constante desafio para empresas em todo o Brasil. Especialmente na Grande Vitória, essa escassez de mão de obra se torna ainda mais evidente, onde a demanda por técnicos de manutenção supera em muito o número de vagas de emprego disponíveis. Este artigo explora as dificuldades enfrentadas pelas operadoras e as oportunidades significativas que estão à disposição para quem busca uma carreira neste setor crucial.
Impacto da escassez de mão de obra no setor de transportes
Empresas como a Unimar Transportes e outras operadoras do Transcol atualmente enfrentam um déficit de 112 vagas de emprego em diversas funções, com um destaque especial para mecânicos e eletricistas.
Segundo Elizeu da Conceição, gerente de tráfego da Unimar, encontrar profissionais preparados é como procurar “com uma lamparina”, uma metáfora que reflete a dificuldade crescente neste setor.
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Uma pesquisa recente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou que 53,4% das empresas de transporte apontam escassez de motoristas, enquanto 63,2% enfrentam dificuldades para contratar mecânicos e outros especialistas em manutenção.
Na Grande Vitória, essa carência é ainda mais pronunciada, onde empresas como o Grupo Santa Zita e a Viação Grande Vitória lutam para preencher vagas de emprego essenciais.
Larissa Emerick, gerente de Recursos Humanos do Grupo Santa Zita, destaca que as funções na área de manutenção são particularmente desafiadoras devido às exigências de trabalho por escala, o que muitos profissionais preferem evitar ao optar por trabalhar de forma autônoma.
Qual o perfil do profissional desejado pelas empresas para preencher as vagas de emprego abertas?
Shirley Lovat, gerente de RH da Viação Grande Vitória, complementa que a falta de interesse em cargos de manutenção também se deve ao empreendedorismo individual dos técnicos qualificados, que frequentemente encontram melhores condições fora das empresas de transporte coletivo urbano.
Além das habilidades técnicas, as operadoras do Transcol valorizam características pessoais como comprometimento, flexibilidade e trabalho em equipe.
Para Hudson Coelho Fontes, encarregado operacional da Vereda e Praia Sol, encontrar profissionais que preencham esses critérios é essencial para garantir a qualidade e segurança dos serviços oferecidos.
As exigências para as vagas de emprego variam, mas, em geral, incluem experiência mínima na função, carteira de habilitação nas categorias D ou E, e cursos específicos como o de transporte de passageiros, conforme estipulado pelo Código de Trânsito Brasileiro.
Diante da escassez de mão de obra qualificada, algumas empresas adotam estratégias como investimento em treinamentos internos e parcerias com instituições como o Sest Senat e Centros de Formação de Motoristas, visando qualificar seus próprios colaboradores e atrair novos talentos para o setor.
Fonte: GV Bus.
Essa escaseis é pelo pouco salario Pago pelas essas empresas porisso ninguém quer eu so um desses ficar se matando com trabalho pesado pra ganha pouco não da.
Falou tudo.
A desculpa das empresas, é sempre a “falta de qualificação” , nunca citam o salário de fome, que pagam para motoristas, mecânicos, eletricistas…
Fui motorista de ônibus urbano, por 6 anos , larguei essa **** e há 22 anos, sou motorista de ônibus escolar, da prefeitura daqui, da minha cidade, com o salário 3 vezes maior, que o de um motorista de ônibus urbano.
Do jeito que está, daqui há algum tempo, os donos das empresas, terão eles mesmos que dirigir os ônibus!
Parabéns pelo seu relato, pura verdade!!! Fiz o mesmo, migrei para prefeitura de São João del rei/MG. Salário muito, muito melhor!!!
Concordo plenamente sou da área e vejo caminhões de até um milhão de reais e o salário não passa de 2500 Reais pior dias meses na estrada e quando chega o final do mês salário de fome manda eles mesmo conduzir eu moro na Bahia e as empresas aqui só deus na causa pesquisas recentes apontaram a Bahia como o segundo menor do país as empresas ao invés de investir nos equipamentos invista também em salário digno para quem conduz
No caso da mão de obra de Motorista é devido a folga, uma só por semana sendo que tem condições de pelo menos uma vez por mês conceder a famosa dobradinha sábado e domingo e entre outros benefícios etc
Exatamente
Não é falta de qualificação não todos fazem.materias dizem que é falta de qualificação porque vocês não pesquisam pra entender e dizerem a verdade o que falta é salário descente , qualidade de vida para os profissionais nós antigos estamos querendo sair e quem está entrando não interessa deveriam fazer uma matéria real e não simplesmente desqualificando as pessoas pensem
Cm certeza é salário baixo,revejam os valores empresários e.aumemtem o valor do salário q vai aparecer pessoas qualificadas
Falou tudo!
NAO CONSEGUEM PORQUE PAGAM MAL. FUI VER UM EMPREGO AQUI EM GOIANIA DAS 8/18HRS PAGAM $1.600 POR MES.
QUE **** E ESSA. DIRIGIR UM BAU TANTO TEMPO ARISCAR ACIDENTES E MULTAS E GANHAR ESTA MISERIA. PAGUEM MAIS WUE APARECE. 3 SALARIOS SERIA BOM PRA UM BAU…
Concordo com vc amigo
Não é falta de mão de obra qualificada !
É falta de valorização do profissional!
Onde começa a surgir a falta de interesse de fazer parte do quadro de funcionários de uma empresa. A desvalorização do funcionário já vem a muito tempo e ao contrário de alguns anos atrás não vemos melhora só declínio!
Perfeito seu comentário
Trabalhei 2 anos de eletricista automotivo meu salário era 1800 reais estudei mais e fui para a indústria onde a média é de 4 a 5 mil não é falta de mão de obra é sim o salário muito baixo