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Início Eneva anuncia a contratação de um financiamento de R$ 300 milhões, visando à construção de uma usina de geração de energia solar na Bahia

Eneva anuncia a contratação de um financiamento de R$ 300 milhões, visando à construção de uma usina de geração de energia solar na Bahia

2 de agosto de 2022 às 12:08
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Foto: reprodução www.pexels.com

A Eneva pretende instalar uma usina de geração centralizada de energia solar na região de Juazeiro, na Bahia, com a capacidade instalada de 870 megawatts-pico

Na última sexta-feira (dia 29), a Eneva – empresa de energia brasileira – anunciou a contratação de um financiamento de longo prazo, no valor de R$ 300 milhões, entre o Banco do Nordeste (BNB) e a SPF Futura 4 Geração e Comercialização de Energia Solar, mediante o repasse de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

De acordo com a Eneva, os recursos oriundos do contrato complementam outra captação realizada em 2021, no  valor total de R$ 450 milhões, pela SPE Futura 3 Geração e Comercialização de Energia Solar S.A., SPE Futura 5 Geração e Comercialização de Energia Solar S.A. e SPE Futura 6 Geração e Comercialização de Energia Solar S.A., também em conjunto com o BNB.

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O contrato possui prazo de 24 anos e a previsão de início da operação comercial é para o quarto trimestre deste ano

Além disso, o prazo do contrato é de 24 anos, com carência de juros e principal de 18 meses e custo do IPCA + de 3,49% ao ano, considerando o bônus de adimplência contratual. O documento foi aprovado pelo Conselho de Administração da Eneva no dia 21 de julho.

Sob esse viés, o objetivo do financiamento está relacionado à construção do Projeto Futura 1, que consiste em uma usina de geração centralizada de energia solar a ser localizada na região de Juazeiro, na Bahia, com a capacidade instalada de 870 megawatts-pico (MWp) de energia.

A operação comercial tem o seu início previsto para o quarto trimestre deste ano. O projeto foi desenvolvido após a aquisição da Focus Energia, concluída recentemente, na qual a Eneva herdou três usinas solares, que, juntas, somam a potência de aproximadamente 4 gigawatts-pico (GWp).

Na sexta-feira, quando foi realizado o anúncio, as ações da Eneva tiveram queda de 0,33%, a R$ 15,21. Levados em conta os últimos 365 dias, houve um acúmulo de desvalorização dos papéis de 7,59%, porém, conforme as estimativas consensuais obtidas pelo site Investing.com Brasil, há possibilidades de um ganho de 7,30% durante os próximos 12 meses, para R$ 16,32.

Saiba mais sobre a Eneva

A Eneva é uma empresa brasileira integrada de energia, atuante nos setores de geração, produção e exploração de petróleo e gás natural e de comercialização de energia elétrica. Entrou em operação em outubro de 2007.

A companhia destaca-se, entre outros fatores, pela geração de energia elétrica a gás natural. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as usinas da Eneva representam 11% da capacidade instalada a gás natural no Brasil, o que faz dela a maior empresa privada em termos de potência termelétrica do país.

Entre os principais empreendimentos do grupo, tem-se o Complexo Termelétrico Parnaíba (gás natural), a Usina Termelétrica Porto do Itaqui (carvão mineral), a Usina Tauá (energia solar) e a Usina Termelétrica do Pecém II (carvão mineral).

Leia também esta matéria: Eneva mira no mercado de transição energética e cria novos hubs de gás natural para comercializar produto como alternativa ao óleo combustível

O cenário do Brasil para essa quarta-feira, (27/07), é de uma forte movimentação das empresas de energia e das companhias industriais para a adoção de fontes energéticas mais limpas e sustentáveis. Assim, a Eneva está criando novos hubs de produção e comercialização de gás natural, focando no mercado da transição energética para que o gás sirva como alternativa ao óleo combustível, contribuindo para o meio ambiente.

A Eneva agora está focando no mercado da transição energética brasileira e desenvolve novos hubs de produção e comercialização do gás natural para dinamizar o segmento energético e industrial nacional. Dessa forma, a empresa ainda investe na compra de energia térmica e durante o próximo leilão em setembro, contratará 2 GW dos 8 GW termelétricos de implantação compulsória, conforme a Lei da Eletrobras (lei 14.182/2021).

Para mais informações, acesse a matéria completa aqui.

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