No ano passado, a chamada geração de energia solar distribuída adicionou 2,5 GW de capacidade instalada no país, sendo a fonte que mais cresceu no período
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) informou que a geração própria de energia solar alcançou a marca de 6 gigawatts de potência no Brasil. A capacidade é equivalente a 40% da potência da usina de Itaipu, a maior hidrelétrica brasileira. De acordo com a entidade, o segmento promove enormes benefícios à população e já trouxe mais de R$ 30,6 bilhões em investimentos e 180 mil empregos acumulados no Brasil desde 2012. Veja ainda: Governo de Minas Gerais e a EMGD firmam acordo para inauguração de cinco usinas de geração de energia solar
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Aumento do uso de energia solar no Brasil
Os números encorajam a indústria a pedir maior protagonismo nas definições da política energética e incentivos para o crescimento. Nesta terça-feira, 29, a Absolar encaminhou ao Ministério de Minas e Energia uma série de propostas para aliviar a crise hídrica atual, que pode exigir o racionamento de energia, usando energia solar. Nesta terça-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica ajustou a tarifa da bandeira vermelha em 52%.
Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, diz que “Tanto as grandes usinas quanto os pequenos sistemas em telhados contribuem para aliviar a pressão sobre os reservatórios das hidrelétricas e diminuir o acionamento de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes. Isso ajuda a reduzir a demanda por eletricidade no País, especialmente nos horários de pico de consumo do sistema, entre 11h e 18h.”
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A entidade propôs ao ministro Bento Albuquerque que o governo estabeleça um incentivo claro para a geração de energia solar com investimentos próprios dos consumidores, e que atue junto às distribuidoras para destravar novos projetos em telhados e pequenos terrenos, que ainda aguardam liberação das concessionárias.
Brasil ainda continua atrasado, quando comparado a outros países
Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua atrasado no uso da geração de energia solar. Dos mais de 87 milhões de consumidores de energia elétrica do País, menos de 0,7% já faz uso do sol para produzir eletricidade, limpa, renovável e competitiva.
Para a entidade, a aprovação pelo Congresso Nacional de um marco legal para a geração própria de energia renovável, como proposto no Projeto de Lei (PL) nº 5.829/2019, fortalecerá a diversificação da matriz elétrica brasileira e a segurança de suprimento elétrico em tempos de crise hídrica e bandeira vermelha na conta de luz, decorrente do uso maciço de termelétricas fósseis.
Veja ainda: Energia Solar – Potência operacional em sistemas e usinas fotovoltaicas atinge marca de 9 GW. Mais de R$ 46 bilhões foram investidos, gerando mais de 270 mil empregos
Dados divulgados pela Absolar – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, mostraram que o Brasil chegou à marca histórica de 9 GW de potência operacional em usinas fotovoltaicas de grande porte e com pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos. O levantamento ainda indicou que a fonte trouxe mais de R$ 46 bilhões em investimentos e gerou muitos empregos no país.
A Absolar indicou que com o avanço da energia solar, por meio dos leilões para grandes centrais, ou pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos são fundamentais para reduzir o chamado “custo Brasil”, trazendo mais competitividade e ajudando a reduzir a ocorrência das bandeiras vermelhas na conta de luz, além de diversificar o suprimento.
O segmento centralizado de energia solar conta com 3,3 GW de potência instalada em usinas, equivalente a 1,9% da matriz elétrica brasileira, tornando-se em 2019 a tecnologia mais competitiva entre as fontes renováveis nos dois Leilões de Energia Nova, A-4 e A-6, com preços-médios abaixo dos US$ 21,00/MWh.