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Drivetech vê crescimento nos negócios em tecnologia de energia limpa

Escrito por Junior Aguiar
Publicado em 18/11/2022 às 17:46
energia limpa, Drivetech
A companhia saltou de R$ 20 mi para R$ 120 milhões em três anos

No embalo dos investimentos greenctechs pelo mundo, companhia tem salto no faturamento dos últimos três anos

A Drivetech, empresa brasileira fundada em 2007 e sediada no município de Sertãozinho, região Metropolitana de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, celebra um faturamento importante entre os anos 2019 a 2022 nos negócios envolvendo energia limpa. A companhia saltou de R$ 20 mi para R$ 120 milhões em função das vendas de soluções para transição energética nas novas e modernas plantas de multinacionais do setor agrícola.

O principal negócio da Drivetech são os painéis de baixa e média tensão certificados, um produto  fundamental para a operação dos novos bioparques para produção de biocombustíveis e bioenergia. De acordo com a companhia, essas tecnologias estão nas principais plantas industriais do Brasil, sendo pelo menos 30 projetos personalizados desde a fundação, levando a um investimento de R$ 20 milhões na expansão do parque fabril, que sai de 2,5 mil metros quadrados para uma área de 5 mil m2.

Entre os negócios consolidados em energia limpa, estão os sistemas elétricos nas usinas Coruripe, em Alagoas, e Vale do Pontal, em Minas Gerais, pertencente à Companhia Mineira de Açúcar e Álcool, que é uma das maiores produtoras VHP (açúcar bruto) e eletricidade do país, além da Delta Sucroenergia, Vale, Bunge, Ambev, Inpasa e da Raízen, que pretende construir cerca de 20 plantas industriais de Etanol 2G até 2030.

“Nós fornecemos e produzimos, há mais de 15 anos, painéis de baixa e média tensão certificados. Garantimos aos clientes responsabilidade técnica. Contamos com mais de 90 colaboradores empenhados em projetar e fabricar painéis que atendam as especificações e que, acima de tudo, auxiliam dezenas de empresas a contribuir na diminuição dos efeitos dos gases de estufa”

Rafael Parão – diretor da Drivetech

Projeção para o futuro

Sendo as formas de geração de energia por meio de fontes limpas uma necessidade global, promovendo uma movimentação natural de inovações tecnológicas e soluções em engenharia, que são cada vez requisitados por gigantes multinacionais na jornada pela descarbonização do planeta, a Drivetech faz uma projeção otimista para 2023. A companhia estima faturamento para o ano que vem em 20%.

No mundo todo, de acordo com a Allied Market Research, os investimentos em startups de energia limpa tem crescido cada vez mais. De 2018 pra cá, o setor alcançou os US$ 6,85 bilhões, devendo atingir a cifra de US$ 44,61 bi em 2026. Só aqui no Brasil, são mais de 150 startups mapeadas com esse objetivo.

O Brasil é destaque no mundo em se tratando de energia renovável. Atualmente o país ocupa a 15ª posição no Índice de Atratividade de Países em Energia Renovável.

Como o Brasil tem crescido em energia renovável

As grandes companhias devem ser as principais personagens no processo de descarbonizarão no mundo, somado aos incentivos e iniciativas governamentais das grandes nações. Com o desenvolvimento das inovações, é possível alcançar o objetivo global em reduzir a temperatura do planeta.

E o Brasil tem potencial para contribuir com um mundo mais limpo. Cerca de 85% da matriz energética do país é de fonte com baixa emissão de poluentes (hidráulica, gás natural, eólica, biomassa e solar).

Com avanço das matrizes renováveis, é natural que haja uma redução na demandas por termelétricas, cuja a maioria é movida por carvão. Em 2021, o uso de térmicas foi de 21% na matriz elétrica brasileira, e agora em 2022 baixou para 9%.

A geração distribuída de energia solar no Brasil saltou de 8,4 GW para 14 GW de potência instalada, resultando em um crescimento de 66,7% em relação a 2021. Do final de 2021 até agora foram mais R$ 76,7 bilhões em investimentos no setor, trazendo o Brasil para a quarta colocação entre os países que mais investiram em energia solar.

Em se tratando de energia eólica no o Brasil, existe a projeção para que o ano de 2022 termine com cerca de 2,8GW de capacidade instalada. Em 2021 foi de 2,1GW.

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Junior Aguiar

Jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco | Produtor de conteúdo web, analista, estrategista e entusiasta em comunicação.

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