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Desemprego registra alta no Brasil; veja os números

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 29/03/2024 às 11:40
IBGE divulga números sobre o desemprego no Brasil. (Imagem/ Reprodução)
IBGE divulga números sobre o desemprego no Brasil. (Imagem/ Reprodução)

Números levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de desemprego no Brasil subiu no trimestre encerrado em fevereiro. Leia a matéria e confira os números.

Um levantamento divulgado pelo IBGE mostrou que a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro.

Este percentual é 0,3% maior do que o registrado no trimestre imediatamente anterior, quando a desocupação foi de 7,5%. Agora, comparado com o mesmo trimestre de 2023, nota-se que essa taxa foi menor, visto que, no mesmo período do ano anterior, a taxa de desemprego estava em 8,6%.

Mais sobre o levantamento de desempregos

De acordo com o IBGE, este levantamento feito pelo PNAD mostra resultados que estão dentro das projeções feitas pelo mercado financeiro para o trimestre.

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Nesse sentido, constata-se que, com os resultados, o número absoluto de desocupados no Brasil registrou um crescimento de 4,1% contra o trimestre anterior, atingindo um total de 8,5 milhões de pessoas. Já na comparação anual, o recuo constatado é de 7,5%.

Estabilidade entre os empregados

Quando analisado a questão dos empregados, nota-se que, entre dezembro e fevereiro, existiu uma estabilidade quanto à população ocupada: são 100,2 milhões de pessoas. Caso somente analisado este ano, constata-se um aumento de 2,2%: são 2,1 milhões de pessoas que conquistaram empregos até o final de fevereiro.

Motivo da alta da desocupação

No relatório, Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, explica que, com o número de ocupação estável, a alta na taxa de desocupação acontece muito por conta do aumento na procura por trabalho.

“Em início de ano, há um processo de dispensas de temporários e de redução de velocidade da atividade econômica. Isso dificulta a reabsorção dos trabalhadores no mercado de trabalho. Mas comparando com o panorama de um ano atrás, o cenário ainda é de expansão”, diz ela.

Recorde de pessoas com carteira assinada

O levantamento ainda mostra que houve recorde quando o assunto são trabalhadores com carteira de trabalho assinada. Ao todo, foram 37,99 milhões. Essa formação, relatou o IBGE, foi o pilar para que não houvesse um aumento mais relevante do desemprego no país.

Por outro lado, a quantidade de pessoas que estão empregadas sem carteira não teve uma variação significativa no trimestre e ficou na casa dos 13,3 milhões. Veja os números:

  • Taxa de desocupação: 7,8%;
  • Desocupados: 8,5 milhões de pessoas;
  • Ocupados: 100,25 milhões;
  • Pessoas fora da força de trabalho: 66,8 milhões;
  • Com carteira assinada: 37,99 milhões;
  • Sem carteira assinada: 13,3 milhões;
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões;
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões;
  • Trabalhadores informais: 38,8 milhões;
  • Taxa de informalidade: 38,7%.

Rendimento em alta

Por fim, a pesquisa mostrou que o rendimento real habitual teve alta quando comparado o trimestre anterior. Esse crescimento foi de 1,1%, passando para R$ 3.110. Já quando é comparado o ano atual, este aumento foi de 4,3%.

De acordo com Adriana Beringuy, esse crescimento do rendimento tem a ver com um processo de expansão, e se deve não apenas ao crescimento da população ocupada em si, mas a um crescimento via trabalho formal. “Até mesmo onde o rendimento está caindo, o ramo em questão é de trabalhadores de contratos temporários e menor renda”, diz ela.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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