Número mais que dobrou entre 2020 e 2021, chegando a mais de 61 mil sistemas instalados. Eles geram energia solar para várias finalidades como o funcionamento de equipamentos de resfriamento na irrigação, secagem de culturas, viveiros ou bebedouros de animais até energia em pontos distantes da rede elétrica
São Paulo, novembro de 2022 – Um dos setores mais importantes da economia nacional, o agronegócio foi responsável por 27,4% do PIB brasileiro em 2021, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Para manter o ritmo de crescimento, são considerados relevantes fatores como a busca por processos e tecnologias que garantam o avanço na produção, e que ofereçam ainda redução de custos e promovam a sustentabilidade.
Com isso, o investimento em fontes alternativas de energia, e o uso de energia solar fotovoltaica têm crescido no segmento, em especial pelo impacto financeiro: utilizar a energia solar no agronegócio gera benefícios em cadeia, com economia na produção e baixa no preço para o consumidor final.
A importância da energia solar
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), muitos brasileiros já atentaram para a importância da energia solar no setor. Em 2020, por exemplo, a agropecuária era o terceiro setor que mais utilizava energia solar fotovoltaica no Brasil, com mais de 29 mil sistemas instalados no campo. No ano passado, o número saltou para 61 mil.
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“O uso da energia solar é mais comum em residências e empresas, mas aparece de diversas maneiras no agronegócio: utilização de equipamentos para refrigeração, irrigação, secagem de culturas, viveiros em estufas ou bebedouros de animais. Uma outra opção muito importante, é quando leva energia a pontos da propriedade que ficam distantes da rede elétrica”, explica o consultor da NeoSolar, Alex Zuboski.
Segundo Zuboski, equipamentos como controladores de carga, inversores e baterias encarecem a implantação, mas no longo prazo, o custo-benefício vale à pena em comparação com os sistemas tradicionais de fornecimento de energia.
“Além da eficiência dos sistemas, a economia nas contas de luz é a principal vantagem oferecida ao produtor rural, que conta ainda com uma menor exigência de manutenção se comparada a outras fontes de energia”, acrescenta.
Modalidades de sistemas e componentes
No agro, podem ser utilizados os sistemas On Grid, que funcionam ligados à rede elétrica, e Off Grid, caracterizados por não necessitarem de conexão à rede elétrica e abastecerem diretamente os aparelhos que utilizam a energia.
Outra opção muito utilizada pelo setor do agronegócio são as bombas solares. Diferentemente das convencionais, ligadas à rede elétrica, esses componentes não necessitam de acesso à rede e são capazes de proporcionar economia significativa e ótimo custo-benefício, sendo alimentadas por um painel fotovoltaico, que mantém a bomba de água com energia elétrica em corrente contínua.
“Hoje, as bombas solares têm sido utilizadas por todo o país, em maior número nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. O Brasil, pela extensão e quantidade de áreas produtivas e sem acesso à rede elétrica, tem um mercado amplo para disseminação do uso das bombas solares”, finaliza Alex Zuboski, especialista em bombas solares da NeoSolar.