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Construção de ferrovia colossal vai criar 6 MIL empregos e revolucionar este estado brasileiro

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 16/01/2025 às 20:19
Com 2.160 km de extensão, o Corredor Centro-Leste promete transformar a logística brasileira, gerando empregos e integrando regiões estratégicas.
Com 2.160 km de extensão, o Corredor Centro-Leste promete transformar a logística brasileira, gerando empregos e integrando regiões estratégicas.

Uma ferrovia que vai revolucionar o Brasil! O Corredor Centro-Leste conectará regiões, criará milhares de empregos e movimentará 28 milhões de toneladas de carga por ano. Descubra como essa megaestrutura mudará o futuro do transporte brasileiro!

Já imaginou um projeto de infraestrutura capaz de conectar regiões estratégicas do Brasil, gerar milhares de empregos e ainda revolucionar a logística nacional?

Pois é exatamente isso que está prestes a acontecer em um estado brasileiro, com a construção de uma ferrovia colossal que promete impactar significativamente o país.

Os números impressionam e o impacto econômico é gigantesco, mas os detalhes desse ambicioso projeto vão muito além.

Conforme apresentado em uma audiência pública realizada no Palácio Anchieta, no Espírito Santo, o Corredor Centro-Leste é um dos projetos mais ambiciosos em andamento no Brasil.

Com obras previstas para começar em 2026, o plano é criar uma malha ferroviária de 2.160 quilômetros, conectando o norte do Espírito Santo à região Centro-Oeste.

O projeto, liderado pelo grupo Petrocity, não apenas facilitará o transporte de cargas como também gerará cerca de 6 mil empregos diretos durante a construção, com picos que podem chegar a 20 mil vagas em determinadas fases.

A dimensão do projeto

O Corredor Centro-Leste inclui quatro trechos de ferrovia já autorizados pelo governo federal, com duas dessas rotas recebendo Declaração de Utilidade Pública (DUP), permitindo desapropriações necessárias para a sua implantação.

De acordo com a Petrocity, as linhas planejadas são:

  • EF 456/030: Conecta São Mateus (ES) a Ipatinga (MG) – 431,3 km.
  • EF 030: Liga Barra de São Francisco (ES) a Brasília (DF) – 1.188 km.
  • EF A20: Estrada de Ferro entre Corumbá de Goiás e Anápolis (GO) – 67,9 km.
  • EF 355: Estrada de Ferro de Brasília (DF) a Mara Rosa (GO) – 452 km.

As ferrovias terão papel crucial na integração das regiões produtivas, conectando centros logísticos e portos, como o futuro porto da Petrocity em Urussuquara, São Mateus (ES).

O investimento total é de R$ 28 bilhões, dos quais R$ 23,5 bilhões serão destinados às obras ferroviárias e o restante para o porto.

Geração de empregos e impacto econômico

Segundo José Roberto Barbosa da Silva, presidente do grupo Petrocity, a construção das ferrovias demandará a contratação de cerca de 6 mil trabalhadores diretamente, além de outros 2 mil de forma indireta.

Durante o pico das obras, as vagas podem chegar a 20 mil, distribuídas entre os quatro trechos ferroviários.

Na operação, prevista para iniciar em 2031, o projeto empregaria 1.787 profissionais diretamente, incluindo funções como maquinistas, técnicos de manutenção e operadores em centros de controle.

A expectativa é que a ferrovia movimente 28 milhões de toneladas de carga no primeiro ano de funcionamento.

Infraestrutura de ponta e sustentabilidade

Além dos trilhos, o projeto contempla a implantação de 11 portos secos ao longo da ferrovia, sendo dois localizados no Espírito Santo: um em São Mateus e outro em Barra de São Francisco.

Esses terminais permitirão o transbordo de mercadorias e facilitarão o transporte de produtos agrominerais.

Os portos secos atuarão como hubs de logística, possibilitando não apenas o envio de cargas para o porto de Urussuquara, mas também o transporte entre regiões atendidas pela ferrovia.

Isso deve melhorar a logística interna do Brasil, oferecendo uma alternativa eficiente aos gargalos existentes no transporte rodoviário.

Desafios e apoio político

Durante a audiência pública, o governador Renato Casagrande destacou que o projeto é essencial para integrar o Espírito Santo a outras regiões do país.

“Tudo o que depender do governo será feito para viabilizar essa iniciativa”, afirmou. Já o vice-governador Ricardo Ferraço classificou a ferrovia como estratégica não apenas para o estado, mas para todo o Brasil, ressaltando sua contribuição para resolver o gargalo logístico nacional.

No entanto, o senador Zequinha Marinho destacou um obstáculo: o atraso nas autorizações ambientais, conduzidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Segundo ele, o país tem atualmente 108 pedidos de autorização para ferrovias, mas apenas 45 foram deferidos.

Uma visão para o futuro

A construção das ferrovias também visa integrar a malha ferroviária nacional. Isso significa que as novas linhas não funcionarão isoladamente, mas se conectarão com as ferrovias existentes, permitindo o transporte de cargas de maneira mais eficiente.

A expectativa é criar um elo entre o Centro-Oeste e os portos capixabas, consolidando o Espírito Santo como um polo logístico.

Com a conclusão prevista para 2031, tanto a ferrovia quanto o porto devem funcionar em conjunto, oferecendo uma solução integrada para o transporte de mercadorias.

Isso é especialmente relevante para o agronegócio e a mineração, setores que dependem de infraestrutura eficiente para manter a competitividade.

A questão do financiamento

Para viabilizar o projeto, a Petrocity assinou memorandos de entendimento com dois fundos de investimento e busca incentivos fiscais que poderiam reduzir o custo total em até R$ 8 bilhões.

A busca por parceiros financeiros reflete a complexidade e a magnitude da iniciativa, que também tem como desafio garantir retorno aos investidores.

Pergunta ao leitor

Com tantos desafios e promessas, você acredita que o Corredor Centro-Leste vai cumprir seu papel de transformar o transporte de cargas no Brasil e gerar empregos? Ou os entraves burocráticos podem atrasar esse sonho? Compartilhe sua opinião!

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Climaco Cézar
Climaco Cézar
16/01/2025 22:47

Pode ser uma grd enganação na forma de uma ferrovia de papel, pois naquelas regiões já ha outras ferrovias privadas e a carga que sobra é mínima

Ilzeni dias da cruz
Ilzeni dias da cruz
16/01/2025 22:57

Com certeza vai ser um avanço p o futuro da malha ferroviária no Brasil

Edmilson Alcantara Correa
Edmilson Alcantara Correa
17/01/2025 06:42

O PRINCIPAL MEIO DE TRANSPORTE DE UM PAÍS É HIDROVIAS, (ESTRADA PRONTA) O SEGUNDO FERROVIA; DE PREFERÊNCIA SEGUINDO ÀS ÁGUAS, O TERCEIRO RODOVIA COM: CALÇADAS, CICLOVIAS, PISTAS PARA CAVALGADAS, TÚNEIS PARA PASSAGEM DE ANIMAIS, OS TÚNEIS SERVIRÃO TAMBÉM PARA PEDESTRES E CAVALEIROS, O PRINCIPAL MEIO DE DESENVOLVIMENTO DE UM PAÍS É: EDUCAÇÃO (APRENDE EM CASA) CONHECIMENTO NAS ESCOLAS, SABEDORIA COM O DONO DA SABEDORIA !!!! NOSSO BOM DEUS (CRIADOR) ECLESIASTES capitulo 12 verciculo 13 amém 🙌🙌🙌🙌🙌🙌🙌

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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