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Como a Nokia renasceu das cinzas e hoje fatura impressionantes US$24 bilhões por ano

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 17/01/2025 às 14:18
Como a Nokia renasceu das cinzas e hoje fatura impressionantes US bilhões por ano
A Nokia conseguiu se reinventar focando em tecnologia de infraestrutura e deixando os celulares para trás. Essa mudança ousada trouxe estabilidade e garantiu seu lugar como líder no mercado global.

De uma fábrica de papel na Finlândia ao domínio global em telecomunicações: descubra como a Nokia enfrentou a concorrência feroz, superou crises e se reinventou para alcançar um faturamento anual de US$24 bilhões.

A Nokia é um exemplo perfeito. De uma fábrica de papel em 1865 a um faturamento anual de 24 bilhões de dólares, sua história é uma aula de inovação e resiliência. Vamos mergulhar nessa transformação incrível.

A origem modesta da Nokia: de fábrica de papel a inovação

A história da Nokia começou bem longe da tecnologia. Em 1865, na Finlândia, ela fabricava algo bem simples: papel. Era difícil imaginar que essa pequena fábrica, processando madeira, daria origem a uma gigante global.

Já no início do século XX, a Nokia mostrou sinais de que não ficaria presa a um único mercado. Em 1902, ela entrou no setor de geração de eletricidade e, pouco depois, começou a fabricar produtos de borracha, como botas e pneus. Essa diversificação foi o primeiro passo em direção à grandeza.

A era das telecomunicações: a ascensão ao topo

Ela aprendeu com os erros, tomou decisões estratégicas e apostou em inovação para se manter relevante. Hoje, a Nokia é prova de que adaptação é a chave para sobreviver e crescer.
Ela aprendeu com os erros, tomou decisões estratégicas e apostou em inovação para se manter relevante. Hoje, a Nokia é prova de que adaptação é a chave para sobreviver e crescer.

A grande virada veio em 1967, quando três empresas se uniram para formar a Nokia Corporation. Com isso, a empresa entrou de vez no mercado de tecnologia, fabricando de cabos a produtos eletrônicos. Mas foi nos anos 90 que a Nokia se tornou um nome conhecido mundialmente.

Lembra dos celulares indestrutíveis? Aqueles que sobreviveriam a quedas e ainda tinham bateria infinita? A Nokia dominou o mercado, liderando a revolução da comunicação móvel. Em 1998, era a maior fabricante de celulares do mundo, faturando 20 bilhões de dólares por ano. Parecia que nada poderia detê-la.

Os desafios do novo milênio

Mas nem toda história de sucesso é uma linha reta. O novo milênio trouxe concorrentes de peso, como Apple e Samsung. O lançamento do iPhone em 2007 mudou o jogo, e a Nokia, presa a sistemas operacionais menos intuitivos, começou a perder relevância.

Problemas internos e recalls de produtos prejudicaram sua imagem. Em 2009, a receita ainda era alta, mas começou a despencar nos anos seguintes. Em 2013, a Nokia estava em sua pior fase, com receitas caindo para menos de 17 bilhões de dólares.

A reinvenção estratégica: a venda para a Microsoft e a nova visão

Quando tudo parecia perdido, a Nokia tomou uma decisão ousada: vendeu sua divisão de celulares para a Microsoft por 5,6 bilhões de dólares em 2014. Para muitos, isso parecia o fim, mas na verdade foi o começo de uma nova era.

Com essa mudança, a Nokia focou em infraestrutura de telecomunicações e soluções tecnológicas. Essa reinvenção trouxe estabilidade financeira e garantiu sua relevância no mercado global. Hoje, a empresa fatura mais de 24 bilhões de dólares anualmente, provando que soube se adaptar.

A história da Nokia nos ensina que, para sobreviver, é preciso coragem para mudar. A empresa soube se reinventar, mesmo enfrentando quedas drásticas. De fábrica de papel a pioneira em telecomunicações, sua jornada é um exemplo de que o fracasso pode ser uma ponte para o sucesso.

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Vitor
Vitor
19/01/2025 07:37

Péssima publicação, não responde nem o título da notícia.

Edson
Edson
19/01/2025 12:50

Falou uma pá de **** mas nada da questão da Nokia **** de matéria

Davi
Davi
22/01/2025 07:48

De fato a Nokia é uma marca sensacional, me lembro ainda desses tijolos que chamávamos de celular. Saudades! Mas a matéria faltou ‘mergulhar’ mais nessa resiliência que mencionou. Quem sabe uma próxima matéria se aprofundando nesse tema. Valeu!

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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