Com novos investimentos nos dois campos, Ministério de Minas e Energia (MME) prevê que a produção de petróleo e gás seja significativamente elevada
Na próxima sexta-feira, 17 de dezembro, acontecerá o leilão nos campos de Atapu e Sépia que, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), deve fornecer a eles novos investimentos de R$ 204 bilhões, aumentando a produção de gás e petróleo em 12%.
A expectativa é de que 160 mil novos empregos diretos e indiretos sejam gerados, além da arrecadação de R$ 120 bilhões com participações governamentais e impostos para o Governo. O leilão dos campos de Atapu e Sépia terão bônus de assinatura de R$ 11,1 bilhões e, desses, os estados e municípios receberão cerca de R$ 7,7 bilhões, de acordo com informações do MME.
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Esta será a segunda vez que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ofertará Atapu e Sépia em leilão. Essa ação faz parte de um acordo de capitalização entre a Petrobras e o Governo, denominado cessão onerosa, realizado em 2010 em troca de ações da petroleira.
Esse acordo enumerava as ações exploratórias que a Petrobras poderia realizar – a exploração de até 5 bilhões de barris de petróleo e gás e seis campos. Contudo, a petroleira encontrou mais do que o permitido, configurando os excedentes da cessão onerosa. Em 2019, foi realizado o primeiro leilão a fim de vender os excedentes dos campos de Búzios e Itapu.
O último leilão
A partir de agora, a ANP provavelmente irá licitar os campos de petróleo somente através da Oferta Permanente, um banco de ofertas contínuas que são licitadas a partir do interesse dos investidores. Com isso, esse poderá ser o último grande leilão da Agência.
A Oferta Permanente já inclui a 18ª Rodada de Concessões e a 7ª e a 8ª Rodadas de Partilha da Produção, que estavam em andamento na ANP. Além disso, foram incluídos, também, outros campos que não tiveram ofertas nos leilões anteriores.
Sobre a ANP
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis foi fundada por Fernando Henrique Cardoso, juntamente ao Congresso nacional, e teve as atividades iniciadas em 1998. É o órgão regulador responsável pelas atividades das indústrias de petróleo e gás natural e de biocombustíveis no Brasil.
