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Início MG receberá a primeira usina de energia solar do Brasil construída com financiamentos de criptomoedas

MG receberá a primeira usina de energia solar do Brasil construída com financiamentos de criptomoedas

15 de dezembro de 2021 às 12:24
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MG - energia solar - criptomoedas - usina de energia solar - usina solar
Ilustração – BTC e energia solar – créditos: Reprodução/Freepik

Com o alto mercado de criptomoeda, obras da primeira usina de energia solar fotovoltaica em MG financiada inteiramente com a moeda virtual iniciam hoje    

Inicia hoje, quarta-feira, dia 15 de dezembro de 2021, em Itaobim/MG, a construção da primeira usina de energia solar fotovoltaica do Brasil com financiamentos feitos a partir de taxas de transação da criptomoeda EnyCoin (ENY). O mega evento de inauguração será transmitido pelo aplicativo de mensagens Telegram. O projeto da EnergyPay corresponde ao empreendimento de energia fotovoltaica, integrada ao sistema de tecnologia blockchain, na América do Sul. Está previsto que sejam erguidas cerca de 14 usinas solares em MG, de 1 mw cada, até meados de 2025.

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Fases iniciais da obra da usina solar em MG

A primeira fase da obra está voltada à taxa de transação, onde será calculado o percentual que será destinada ao empreendimento. Já na segunda fase, aqueles que tiverem interesse poderão comprar frações das usinas de energia solar.

O preço das frações ainda não foi determinado. Esse processo de compra foi nomeado de ‘tokenização’. Após isso, existe uma etapa que foi dedicada totalmente à rede privada, onde os grupos de compradores receberão propostas diversas para viabilizar as obras em MG. Na última fase, haverá o reinvestimento sobre a produção, ou seja, será um ciclo de investimento e reinvestimento, até que a meta de construção de no mínimo 15 mw seja alcançada.

Com a ‘tokenização’ das usinas de energia solar fotovoltaicas, além da viabilização de distribuição de energia solar para casas, empresas e também para o setor industrial, os compradores da criptomoeda ENY terão uma fração da empresa. Ou seja, eles poderão ganhar tanto com a valorização do ativo financeiro investido quanto com os percentuais da venda de energia por meio da plataforma da moeda.

Crise energética no Brasil

Devido à grave crise hídrica do país, sendo considerada a pior já registrada nos últimos 91 anos, a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel criou, logo após a instalação da crise no Brasil em setembro, a chamada Bandeira Tarifária de Escassez Hídrica, que fica logo abaixo da Bandeira Vermelha.

Com a criação da nova bandeira, veio junto o peso que estamos pagando até agora: inicialmente, o aumento em 7% nas contas de luz de toda a população do Brasil. No entanto, o preço da energia elétrica no país já subiu em torno de três vezes mais do que a inflação enfrentada ao longo dos primeiros oito meses deste ano.

Soluções para a crise

Cada vez mais as indústrias, corporações e até mesmo escolas e universidades vem desenvolvendo estudos e pesquisas para implementar soluções no âmbito público e privado, com intuito de diversificar a geração de energia no Brasil.

Desde 2018, o crescimento da energia solar gerada por grandes usinas foi em torno de 200%. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, só em 2020, mesmo no ápice da pandemia de Covid-19, o crescimento da capacidade instalada em energia solar no país foi de 66%.

Há mais ou menos três meses, o Brasil ficou entre os 15 primeiros colocados no ranking mundial de geração e distribuição de energia solar fotovoltaica, sendo o único país da América Latina nesse ranking mundial, com 10 GW alcançados, o que equivale a mais de 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, que é a segunda maior do mundo e da América Latina. Com o mercado de criptomoedas mega aquecido, estima-se que haja mais de 24 bilhões de investimentos no setor de geração de energia solar em território brasileiro.  

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