A maioria das usinas de energia eólica, energia solar e biomassa serão construídas na região Nordeste, as operações adicionarão quase 6 mil MW ao setor elétrico.
As usinas de energia limpa produzem um impacto mínimo ao meio ambiente, sendo elas geradas através de qualquer categoria de energia renovável. Dentre as mais populares sem a emissão de poluentes, e com mínimo prejuízo ambiental, estão as usinas de energia solar, energia eólica e biomassa. O investimento nessas usinas de energia limpa tem sido promissor, só no ano de 2021 o setor bateu recorde, chegando a US$ 13 bilhões em investimentos.
Investimento em usinas de energia limpa no Brasil
Dentro dos próximos quatro anos, o Brasil receberá grandes usinas de energia limpa, contribuindo para o cenário ambiental do país. Segundo um levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia, 250 usinas de energia solar, energia eólica e biomassa de grande porte começarão a operar até janeiro de 2026 no Brasil.
A grande expectativa desse investimento é que as usinas de energia limpa adicionem cerca de 6 mil mW de potência ao setor elétrico, equivalente a quase metade da capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu, localizada no Rio Paraná.
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Geração de empregos e renda
O presidente do Conselho da CCEE, comentou sobre as vantagens acerca do investimento e da implementação e fornecimento de energia limpa no país.
“Hoje, os proprietários dessas terras onde essas usinas são implantadas, podem continuar utilizando suas terras da melhor maneira possível, nos seus melhores conhecimentos e, além disso, eles têm uma renda adicional oriunda do arrendamento de suas terras. “
O investimento na construção de novas usinas de energia limpa, como já dito, será de R$ 34 bilhões, a maioria serão construídas no Nordeste, mais precisamente, nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí e Paraíba.
“Em função de todas essas vantagens, nós daqui do CCEE não temos dúvidas de que nos próximos anos essas fontes continuarão tendo uma participação importantíssima no crescimento da matriz elétrica brasileira, principalmente na geração de milhares de novos empregos e renda.” completou Rui Altieri, presidente do Conselho da CCEE.
A crescente busca por energia limpa no Brasil
O consumo de energia no Brasil é um dos maiores em todo o mundo, segundo a Agência Internacional de Energia, um estudo realizado em 2012, mostra o Brasil em um ranking global, ocupando o décimo lugar, com um aumento de mais ou menos 38%, acima da média mundial, que foi de apenas 30% nos últimos 10 anos.
O número é elevado, porém, atualmente essa demanda é sustentada principalmente por energia limpa, como seria o caso da energia solar. O setor de energia eólica no país bateu a marca de 15 mil mW de potência instalada, só no mês de abril de 2020, e a geração de energia solar bateu os 3 GW no mês de junho do mesmo ano.
Em contrapartida, a geração de biomassa teve uma queda, atingindo 25,4 mil GWh em 2021, o que é 7,5% a menos do que registrado no ano de 2020, representando 4% da geração total no país, sem considerar a modalidade de autoconsumo.