Brasil está em alerta máximo. As atenções se voltam para a fronteira com a Venezuela, onde a tensão política e econômica do país vizinho pode desencadear uma série de eventos que afetariam diretamente o território brasileiro.
O Exército Brasileiro reforçou o monitoramento na fronteira com a Venezuela, em Roraima, desde as vésperas da eleição no país vizinho.
A avaliação dos militares, neste momento, é que o cenário é de “normalidade considerado o contexto político venezuelano”. No entanto, eles mantêm um olhar atento a qualquer mudança que possa ocorrer com a divulgação dos resultados eleitorais.
Segundo o canal CNN Brasil, as tropas estão preparadas para agir diante de qualquer aumento de tensão. Essa prontidão das forças militares é essencial, pois uma das possibilidades é que, dependendo do desfecho do processo eleitoral, possa haver uma mudança significativa no fluxo migratório em Pacaraima, principal entrada para venezuelanos no Brasil. Atualmente, de 300 a 500 pessoas entram em Roraima diariamente.
- Marinha dos EUA adota estratégias ousadas para conter o avanço militar de China e Rússia e manter supremacia global
- China bloqueia exportações de minerais críticos e deixa os EUA em ALERTA: Conflito no mercado de US$ 3 trilhões
- 4 supostas bases de radar da China em CUBA que reacendem a tensão geopolítica e lembram a Crise dos Mísseis de 1962
- Ilha misteriosa no Mar da China pode se transformar em superpotência nuclear desbancando Rússia e até mesmo EUA, com produção de 50 ogivas por ano, deixando o mundo em alerta!
Previsão de mudança no fluxo migratório de pessoas vindas da Venezuela
A oposição venezuelana tem afirmado que deixará o país caso Nicolás Maduro seja reeleito para um terceiro mandato de seis anos. Essa declaração eleva ainda mais a expectativa de possíveis turbulências na região.
No fim do ano passado, em resposta às tensões crescentes entre Venezuela e Guiana pela disputa do território de Essequibo, rico em reservas de petróleo e gás, o Exército Brasileiro aumentou seu contingente na fronteira.
Com a crise entre Venezuela e Guiana, o Exército reforçou o efetivo na região de fronteira. Houve um aumento de 10% das tropas no Comando Militar do Norte e no Comando Militar da Amazônia, passando de 27 mil para 30 mil militares.
O Pelotão Especial de Fronteira de Pacaraima, em Roraima, também foi reforçado, passando de 70 homens para 130 homens. Além disso, foram enviados 28 blindados e mais de cem viaturas, além de equipamentos e armamentos, para a região.
Reforço militar na região
A movimentação do Exército Brasileiro demonstra a seriedade com que o país lida com a possível crise migratória e política em sua fronteira.
Essa preparação visa garantir a segurança e a ordem diante de qualquer eventualidade que possa surgir dos desdobramentos políticos na Venezuela.
A prontidão das tropas e o aumento do contingente na região são medidas preventivas que ressaltam a importância da estabilidade na fronteira norte do Brasil.
Será que essa tensão na fronteira pode escalar para um conflito maior, ou as medidas preventivas do Exército Brasileiro serão suficientes para manter a paz e a segurança na região?