E agora? Novo mecanismo de devolução do Pix só deve entrar em vigor em 2026 e choca brasileiros
O Banco Central deu um novo prazo para a implementação do novo mecanismo de devolução do Pix, o MED 2.0. A ferramenta, que promete aumentar a segurança e facilitar a recuperação de dinheiro em casos de fraude, só deve ser disponibilizada para todos os usuários entre o final de 2025 e o início de 2026. Essa notícia pegou muita gente de surpresa, especialmente quem já se sentia inseguro com os constantes golpes envolvendo o sistema de pagamento instantâneo mais usado do Brasil.
Novo mecanismo de devolução do Pix do Banco Central
Durante o lançamento da segunda fase da campanha “Tem cara de golpe”, promovida pelo Banco Central e pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC), o responsável pela área de segurança do Pix, Luis Otávio Vissotto, detalhou o cronograma para o novo mecanismo de devolução do Pix. Segundo ele, o desenvolvimento do MED 2.0 vai começar no próximo mês e levará de oito a doze meses. Depois disso, virão os testes de aprovação, seguidos da produção controlada, antes que a ferramenta seja liberada para o público em geral.
Ou seja, apesar da expectativa de muitos de verem o sistema funcionando logo, o MED 2.0 ainda vai demorar. No entanto, a boa notícia é que o novo mecanismo de devolução do Pix promete ser mais robusto. Com ele, será possível rastrear o caminho do dinheiro e bloquear saldos em várias contas pelas quais a quantia passou, aumentando as chances de recuperar valores perdidos em fraudes.
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Medidas de segurança já para 2023
Enquanto a MED 2.0 não sai, o Banco Central anunciou que, a partir de 1º de novembro de 2023, algumas novas regras de segurança para o Pix já entrarão em vigor. Uma das principais mudanças é que os bancos poderão excluir uma chave Pix sem a permissão do cliente, se houver suspeita de fraude. Além disso, as transferências feitas por celulares ou computadores que nunca realizaram transações via Pix serão limitadas a R$ 200.
Outro destaque foi a obrigatoriedade do uso do Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) por parte dos bancos. Esse diretório, segundo Vissotto, já se tornou um verdadeiro banco de dados de segurança, mas nem todas as instituições estavam utilizando essas informações de forma completa.
Banco Central continua trabalhando em melhorias
Vissotto reforçou que o Banco Central continua trabalhando em melhorias para tornar o Pix mais seguro, mas admitiu que o sistema ainda é alvo de muitos golpes. “O fraudador vai onde o dinheiro está, e infelizmente hoje o Pix é o foco. Mas estamos constantemente aprimorando a segurança, com sete camadas de proteção e um grupo estratégico formado pelos maiores especialistas do mercado”, disse ele.
O desafio de combater fraudes no Pix, segundo Vissotto, é constante. Ele destacou que o fraudador está sempre pensando em novas maneiras de enganar as pessoas, e por isso, o Banco Central também precisa estar sempre à frente, inovando nas medidas de segurança.
O que muda com o MED 2.0?
O novo mecanismo de devolução do Pix pretende ser um avanço significativo no combate às fraudes. A versão atual já permite que usuários tenham parte de seu dinheiro devolvido em casos de golpe, mas o MED 2.0 vai muito além, ampliando o alcance do sistema de devolução.
Com o MED 2.0, será possível rastrear as contas por onde o dinheiro fraudado passou e bloquear saldos nessas contas, o que aumenta a chance de recuperação. Esse mecanismo será especialmente útil em casos de fraudes em cadeia, onde o valor transferido passa por várias contas antes de ser sacado.
E o Pix continua crescendo
Mesmo com as preocupações de segurança, o Pix se tornou uma ferramenta indispensável para milhões de brasileiros. Desde que foi lançado pelo Banco Central, o sistema de pagamento instantâneo revolucionou as transações financeiras no Brasil. Além de permitir transferências rápidas e gratuitas, o Pix agora também é usado para pagamentos em estabelecimentos comerciais e até para o pagamento de contas como luz e telefone.
O sucesso do Pix, no entanto, também chamou a atenção dos golpistas, e é por isso que o novo mecanismo de devolução do Pix é tão aguardado. Até lá, os usuários devem ficar atentos às novas regras que entram em vigor em novembro e seguir as recomendações do Banco Central para evitar cair em golpes.
Novo mecanismo de devolução do Pix do Banco Central
A espera pelo novo mecanismo de devolução do Pix pode parecer longa, mas o que o Banco Central promete é um sistema muito mais seguro e eficiente. Enquanto isso, as medidas de segurança que entram em vigor este ano já são um passo importante para proteger os usuários. O jeito é ficar de olho nas novidades e continuar usando o Pix com cuidado, afinal, ele já faz parte do dia a dia de todos nós.
O que você achou das novidades sobre o novo mecanismo de devolução do Pix? Acha que o prazo até 2026 faz sentido ou está demorando demais para ser implementado? E as novas regras de segurança que chegam em novembro, vão fazer diferença no seu uso do Pix? Comenta aí!