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Início Asa de Frango nos EUA está custando mais de US$ 30, além de outros alimentos e combustíveis que tiveram aumento expressivo nos preços. Comerciantes americanos e a população estão preocupados

Asa de Frango nos EUA está custando mais de US$ 30, além de outros alimentos e combustíveis que tiveram aumento expressivo nos preços. Comerciantes americanos e a população estão preocupados

22 de maio de 2022 às 22:30
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Alimentos Asa de Frango EUA Americanos
Ir ao mercado pode assustar população no valor da compra final nos EUA | Foto: BHB Foods e Suplementos

Os alimentos estão inflacionados no país norte-americano e especialistas apontam que o cenário ainda pode piorar

A inflação está afetando diversos países no mundo, inclusive, os Estados Unidos da América (EUA). Um item em especial tem chamado a atenção pela alta nos preços, a asa de frango. Muito consumida pelos americanos, esse é apenas um dos alimentos que já passa dos US$ 30 e assusta a população. Segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, a inflação chegou a marcar 8,5% em março de 2022 e é a maior taxa em 41 anos.

No entanto, isso não é tudo. Alguns especialistas afirmam que o cenário ainda pode piorar e muito, o que assusta os americanos e comerciantes locais. O galão de leite, muito consumido por lá, já teve 25% de aumento em relação ao começo da pandemia. Além disso, o bacon já ficou 35% mais caro também, em comparação a 2019. Todavia, mesmo com esses preços exorbitantes, a população ainda esteve protegida de aumentos ainda mais catastróficos pelo verdadeiro “malabarismo” feito pelos comerciantes locais, o que pode mudar logo nos próximos meses.

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Comerciantes estão em uma encruzilhada, lutando contra os preços altos dos alimentos e da asa de frango para não repassar ao consumidor o peso da inflação

A inflação é resultado de diversos fatores, dentre os quais, a guerra na Ucrânia. Um dos setores mais afetados, além dos combustíveis, é o ramo alimentício. Nesse sentido, a asa de frango, um produto muito consumido pelos americanos, está ficando com o preço salgado. É o que afirma Jeff Good, dono de três restaurantes em Jackson, no estado do Mississippi.

Ele relatou ao Money Times que há 18 meses atrás, 18 quilos de asa de frango, o equivalente a 40 libras, poderia ser comprado por US$ 85. Contudo, após a alta dos alimentos, o valor pode chegar a custar mais de US$ 150. Além disso, o valor do óleo de cozinha e da farinha quase duplicaram no último semestre e são a base do restaurante.

Ainda segundo ele, os serviços de manutenção tiveram alta devido ao preço dos combustíveis. Infelizmente, para lidar com essa alta, ele precisou aumentar os valores dos pratos oferecidos no cardápio. Por exemplo, o prato de asa da frango era vendido no valor de US$ 13,95 antes da pandemia. Agora, o valor pode variar conforme os preços do mercado, chegando a custar entre US$ 27,95 a US$ 34. Dessa forma, Good está pensando em retirar as asas de frango do cardápio.

Não repassar o valor dos alimentos aos consumidores do produto vai ser muito mais difícil daqui para a frente, segundo especialistas.

Os comerciantes, principalmente do ramo alimentício, conseguiram atenuar os efeitos da inflação no prato dos americanos. No entanto, isso vai se tornar cada vez mais difícil daqui para a frente, ou até, impossível. Afinal, o aumento dos alimentos usados para os pratos dos restaurantes e os serviços de manutenção impactam diretamente no orçamento e no valor agregado.

Em abril, foi registrada uma alta de 9,4% no preço dos alimentos nos EUA, em comparação a abril de 2021. Essa taxa já tinha sido de 8,5% em março e tida como a maior em 41 anos, e agora, bateu esse recorde. Os principais alimentos afetados foram frango, frutos do mar e comida para bebês. Além disso, os americanos puderam ver uma alta de 220% no preço dos ovos, 51% na manteiga, 41% em relação aos óleos e 40% na farinha, segundo dados da National Restaurant Association.

Todavia, os preços dos alimentos subiram, em média, 18% em comparação a 2021. Isso preocupa os americanos e traz um horizonte de incertezas, com o peso da inflação ficando cada vez maior e sem previsão de ir embora.

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