China alerta para o enfraquecimento do campo magnético na América do Norte, com possíveis impactos na detecção de radar
Recentemente, um grupo de cientistas na China liderado pelo professor Fang Hanxian, da Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa, divulgou um estudo alarmante: o campo magnético que protege a América do Norte está se enfraquecendo rapidamente.
Esse interesse representa uma preocupação para o mundo, pois o campo geomagnético, responsável por bloquear radiações cósmicas, está trazendo eminência de forma “obrigatória rápida“. No entanto, as causas para essa diminuição ainda não foram completamente esclarecidas.
O papel do campo geomagnético na proteção da terra
A Terra está envolvida por um imenso campo magnético chamado magnetosfera. Esse campo é gerado por forças dinâmicas no núcleo do planeta e é como uma barreira contra partículas transmitidas pelo espaço, incluindo ventos solares e radiação cósmica.
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A NASA descreveu a magnetosfera como um “guardiã” da Terra, responsável por repelir energias que pudessem prejudicar a vida. Além disso, a maior parte dessa energia é direcionada para regiões seguras, os chamados Cinturões de Van Allen, distantes da superfície terrestre.
Estudo sobre a mudança do campo magnético
O estudo realizado pela equipe do Professor Fang utilizou modelos e dados avançados para analisar as mudanças na força do campo magnético desde 1900.
Os cientistas identificaram que, entre 1930 e 1990, o campo magnético sobre a América do Norte se fortaleceu significativamente, sendo um dos mais intensos do mundo naquela época.
No entanto, a partir de 1990, a situação se inverteu, com o campo magnético da região caindo gradualmente até atingir, em 2020, níveis acima da média global.
Causas e implicações da diminuição do campo magnético
A diminuição da força do campo magnético na América do Norte está, segundo os pesquisadores, possivelmente ligada à localização dos polos geomagnéticos do hemisfério ocidental para o hemisfério oriental. No entanto, esse aspecto ainda é pouco compreendido.
Além disso, enquanto o campo magnético enfraquece no Ocidente, ele está se fortalecendo no hemisfério oriental, especialmente sobre a China.
Esse enfraquecimento pode ter implicações graves. Por exemplo, a radiação cósmica pode penetrar mais facilmente na atmosfera, impactando ambientalmente sistemas de comunicação, satélites, e até mesmo a saúde humana em regiões menos protegidas.
A mudança dos polos magnéticos
Os polos magnéticos da Terra não são estáticos. Ao longo de milhares de anos, eles se movem, e até mesmo podem inverter completamente suas posições. Esse processo é natural e ocorre a cada aproximadamente 300.000 anos.
Nos últimos 120 anos, os polos magnéticos demonstraram uma tendência de deslocamento, com o polo norte se movendo para o leste a uma velocidade de cerca de 10 km por ano.
De acordo com o estudo chinês, essa taxa de movimento tem aumentado. Desde 2000, o polo norte se desloca mais de 31 milhas por ano.
Essa rápida movimentação de polos magnéticos representa um desafio para vários setores, incluindo o setor militar, que utiliza o campo magnético para comunicações de longa distância e navegação por radar.
Missões e naves espaciais também dependem do campo magnético para se protegerem de tempestades solares e outras ameaças espaciais.
O que o futuro reserva?
O enfraquecimento do escudo magnético sobre a América do Norte é um alerta para o planeta, pois um campo geomagnético assustador pode causar sérios distúrbios nos sistemas de navegação e comunicação, impactando até mesmo as perturbações.
Além disso, com o aumento das atividades solares, o planeta pode estar mais vulnerável a tempestades solares intensas, que têm o potencial de causar danos em grandes áreas.
Os cientistas destacam que ainda há muito a ser descoberto sobre as razões por trás dessas características. Continuar monitorando as mudanças no campo magnético e compreender melhor seus efeitos são fundamentais para desenvolver estratégias de mitigação e adaptação.