Descubra como a mineração urbana está transformando lixo eletrônico em uma mina de ouro.
Já imaginou encontrar ouro no lixo? Parece algo saído de um filme, mas essa ideia está ganhando força com a revolução da mineração urbana. A tecnologia está permitindo que mineradores urbanos explorem um recurso inesperado: as placas de circuito impresso (PCBs) presentes em resíduos eletrônicos. Essas placas, que antes eram descartadas sem grandes preocupações, estão provando ser verdadeiras “minas de ouro”.
Ouro no lixo eletrônico: o potencial das PCBs
Para se ter uma ideia, uma tonelada de PCBs pode conter até 150 gramas de ouro puro, além de outros metais preciosos como prata, paládio e cobre. Em termos de retorno financeiro, isso significa mais de 19 mil euros por tonelada — um valor significativamente superior ao da mineração tradicional, segundo dados do The Economist.
Apesar desse potencial, em 2022, o mundo descartou 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico, mas menos de um quarto desse total foi reciclado formalmente. Ou seja, toneladas de ouro no lixo estão sendo desperdiçadas todos os anos. Grande parte desses resíduos acaba em lixões ou passa por processos inadequados, como queima ou uso de ácidos fortes, tornando os metais inutilizáveis e agravando os danos ao meio ambiente.
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Mineração com inovação e sustentabilidade
Para resolver esses problemas, surgem alternativas mais sustentáveis e inovadoras. Uma das mais promissoras é o uso de bactérias no processo de extração de metais preciosos das PCBs. Essa técnica permite recuperar o ouro no lixo de forma limpa e eficiente, reduzindo o impacto ambiental e maximizando os resultados econômicos.
Um futuro com ouro sustentável
A mineração urbana está redefinindo o que significa explorar recursos naturais. Com mais investimentos em tecnologias limpas e a conscientização sobre a reciclagem de lixo eletrônico, transformar desperdício em riqueza pode ser o próximo grande passo rumo a um futuro sustentável. Afinal, existe literalmente ouro no lixo, e o desafio agora é descobrir como aproveitá-lo de maneira inteligente e responsável.
No Brasil, todos os pátios de reciclagem, pagam por placas que estejam separadas dos demais lixos, a última vez que eu vi era 10 reais o kilo, 2016, hoje em dia deve ser mais
Como adquirir conhecimento dessa reciclagem?
Tem videos do processo de extração o problema é que para extracao do ouro das placas são usados solventes e também maquinário ou seja se for para fazer em baixa escala acaba não compensando
Não fique vagabundando, vai em associação e fique junto aos catadores chega em um ferro velho e comece a trabalhar como catador e vai observando o que se pode vende e o que não e vendido daí você cria uma experiência.
É menos. Por ser de difícil extração ,mercado dominado por imigrantes chineses.
SERIA IMPORTANTE SABER COLOCAR O TÍTULO CORRETAMENTE … NÃO SÃO 62 TONELADAS DE OURO E SIM DE LIXO ELETRÔNICO, Q PODERIA SER CONSIDERADO UM MINÉRIO DE OURO ATÉ MTO RICO, SE CHEGAR A 150 GRAMAS POR TONELADA CONFORME O TEXTO APRESENTADO …. POR OUTRO LADO, PARABÉNS UMA ÓTIMA INFORMAÇÃO!!!! LEIA-SE: #Apesar desse potencial, em 2022, o mundo descartou 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico, mas menos de um quarto desse total foi reciclado formalmente. Ou seja, toneladas de ouro no lixo estão sendo desperdiçadas todos os anos. #Para se ter uma ideia, uma tonelada de PCBs pode conter até 150 gramas de ouro puro, além de outros metais preciosos como prata, paládio e cobre. Em termos de retorno financeiro, isso significa mais de 19 mil euros por tonelada.
Mas existem outros minerios no lixo .
Mas como sepearar em quantidades significavas.vender a sucata para uma empresa que faça isso?
Primeiro, o valor das placas variam dependendo da sua classificação. Há inúmeras classificações, como marrom, intermediária, pesada, leve, placa mãe entre outras. Sobre 150g a cada 1 tonelada, depende da placa, por exemplo, uma placa mãe de computador, tem em média 500g e varia de 0,1g a 0,5g de ouro, normalmente o lixo eletrônico contém entre 100 e 200 gramas por tonelada e 22 metais diferentes.
Se considerarmos smartphones, pode chegar a 340g de ouro a tonelada.
Edvar Silva
Técnico Eletrônico
Técnico em Finanças
Gestão de Processos Gerenciais
Especialista em Lean Manufacturing
Pós-graduando em Engenharia de Produção
Pós- graduando em Engenharia de Meio Ambiente Sustentabilidade e Geografia
23 anos de experiência em Manufatura de eletrônicos
Projeto científico de economia circular aprovado pela Unifae-SP, Conferência de Engenharia em Dubai, Conferência de Engenharia em Atenas e San Andreas.
Diretor da Reversa do Brasil, transformamos óleo residual em matéria prima para Biodiesel, Manufatura Reversa de eletrônicos e transformamos resíduos orgânicos em gás e fertilizante através do nosso Biodigestor.