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Vivo irá investir em energia renovável e em breve fará a inauguração de usinas fotovoltaicas em Lagarto e Itabaiana, no estado de Sergipe

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 29/07/2022 às 11:10
A Vivo deve começar a investir no setor de energias renováveis e irá inaugurar usinas fotovoltaicas no estado de Sergipe. As unidades energéticas instaladas em Lagarto e Itabaiana, irão atender 280 unidades consumidoras da empresa e trazer benefícios socioambientais.
Foto: Pixabay

A Vivo deve começar a investir no setor de energias renováveis e irá inaugurar usinas fotovoltaicas no estado de Sergipe. As unidades energéticas instaladas em Lagarto e Itabaiana, irão atender 280 unidades consumidoras da empresa e trazer benefícios socioambientais.

Na última quarta-feira, (27/07), a companhia Vivo anunciou que irá inaugurar, ainda esta semana, em parceria com o Grupo Gera, duas usinas fotovoltaicas no modelo de geração distribuída no estado de Sergipe. Juntas, as fontes de energia renovável irão produzir 860 MWh/ano e irão garantir vantagens socioambientais, um dos novos propósitos da empresa.

A nova iniciativa faz parte do projeto da Vivo para implementar 85 usinas de fontes renováveis

Nesse sentido, é importante ressaltar que a iniciativa faz parte de um novo projeto da empresa que visa implementar 85 usinas de fontes solar, hídrica e de biogás, em todo o país, sendo que 33 delas já se encontram em operação. Para o Nordeste, estão previstas a construção de 13 unidades energéticas, sete delas já estão em funcionamento, considerando os novos lançamentos. As novas usinas de Sergipe irão atender 280 unidades consumidoras da empresa Vivo.

A unidade energética do município de Itabaiana está instalada no Km 216 da Rodovia SE, junto ao povoado de Boeiro. Já a de Lagarto, localiza-se na rodovia BR 235, em Sítio Vermelho. Considerando as etapas de construção e de operação, as unidades produzem, juntas, 141 empregos. No modelo de geração distribuída, a energia produzida nas usinas é introduzida na rede da concessionária local, no caso, a Energisa SE, e se transforma em créditos para o uso da empresa consumidora.

Além de trazer vantagens ao meio ambiente, por ser renovável e de baixo impacto, o modelo de geração distribuída contribui para aliviar o sistema de distribuição e reduz custos, ineficiências e perdas na transmissão. Além disso, traz benefícios para as pessoas, para as empresas e também para o planeta, isso porque a energia renovável também contribui para a redução das emissões de CO2 e ajuda a conter o aquecimento global, que gera mudanças climáticas e desequilíbrio ambiental.

Consumo da empresa já é 100% renovável desde 2018

Desse modo, presente na vida de milhares de brasileiros, com mais de 112 milhões de acessos nos acessos fixo e móvel no país, a Vivo também é uma grande consumidora de energia. Por isso, seu consumo energético já é 100% renovável desde o ano de 2018 e provém de geração distribuída, do Mercado Livre de energia e da aquisição de certificados de produção renovável, os I-RECs, ou seja, de energia eólica.

A expansão de GD para todo o Brasil marca o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável e contribui para mudar a matriz energética, já que as usinas em GD serão 61% de fonte solar, 30% de fonte hídrica (pequenas hidrelétricas) e 9% de biogás. Em sua totalidade, as unidades irão produzir mais de 711 mil MWh/ano, energia suficiente para abastecer uma cidade com até 320 mil habitantes.
Além disso, a Vivo também atua de modo intensivo em iniciativas de eficiência energética para redução de consumo. Seus projetos de eficiência energética resultaram em 62,38 GWh de economia apenas em 2021. Assinante de acordos e instituições que promovem o consumo limpo e consciente de energia, como o RE100, a empresa possui o olhar voltado para o futuro.

O desafio ambiental do grupo Vivo de reduzir em 90% o consumo de energia por unidade de tráfego até 2025 continua, na comparação com 2015 e permanecer com 100% de eletricidade gerada a partir de fontes verdes.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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