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Sustentabilidade no agronegócio impulsiona bioinsumos no Brasil com agricultura de baixo carbono, inovação tecnológica, cooperativismo rural, economia verde e regulamentação moderna

Escrito por Rodrigo Souza
Publicado em 14/10/2025 às 08:16
Os bioinsumos foram o tema central do 2º Fórum Bioinsumos no Agro, realizado em 9 de outubro, em São Paulo, reunindo autoridades, pesquisadores e líderes do setor
Os bioinsumos foram o tema central do 2º Fórum Bioinsumos no Agro, realizado em 9 de outubro, em São Paulo, reunindo autoridades, pesquisadores e líderes do setor (Foto: Alberto Greiber/Embrapa)
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Os bioinsumos reforçam a sustentabilidade no agronegócio brasileiro, unindo inovação científica, cooperativismo e políticas públicas para impulsionar uma agricultura de baixo carbono e competitiva no cenário global

A sustentabilidade no agronegócio tornou-se um dos maiores diferenciais competitivos do Brasil, segundo uma matéria publicada.

No centro dessa transformação estão os bioinsumos, que são produtos biológicos derivados de microrganismos, plantas e minerais que substituem ou complementam insumos químicos na produção agrícola.

O tema foi destaque no 2º Fórum Bioinsumos no Agro, realizado no último dia 9 de outubro, em São Paulo, reunindo autoridades, pesquisadores e líderes do setor.

Promovido pela Embrapa, Sistema Ocesp e Sociedade Rural Brasileira (SRB), o evento consolidou o papel estratégico dos bioinsumos como pilares de uma economia de baixo carbono, inovação tecnológica e preservação ambiental.

A iniciativa evidenciou que o caminho para o futuro do campo passa pela união entre ciência, regulamentação eficiente e comunicação com a sociedade, fatores essenciais para fortalecer o agro nacional e preparar o país para a COP30, que acontecerá no Brasil no mês de novembro.

Agricultura de baixo carbono e inovação científica no avanço dos bioinsumos

Durante o fórum, especialistas como Paula Packer, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, reforçaram que os bioinsumos são fundamentais para acelerar a transição para uma agricultura de baixo carbono.

Essa abordagem integra práticas sustentáveis que reduzem emissões e aumentam a eficiência do uso dos recursos naturais.

No painel “Prioridades para o desenvolvimento sustentável”, nomes como Eduardo Bastos (IEAg/ABAG) e Rodrigo Mendes (Embrapa Meio Ambiente) destacaram que o avanço do setor depende diretamente da ampliação de investimentos em pesquisa e inovação.

Mendes salientou que a pesquisa básica é o ponto de partida para descobertas capazes de transformar o campo, abrindo espaço para tecnologias biológicas mais acessíveis e eficazes.

Essa conexão entre ciência e produção fortalece a sustentabilidade no agronegócio, criando condições para que o Brasil lidere uma nova era de produtividade limpa e competitiva.

Cooperativismo rural e comunicação estratégica na consolidação dos bioinsumos

O painel sobre cooperativismo rural e gestão sustentável mostrou que a união entre produtores, cooperativas e instituições é essencial para fortalecer o mercado de bioinsumos.

Sob moderação de Francisco Matturro (Rede ILPF/ABAG), o debate reuniu especialistas como Matheus Kfouri Marino (Coopercitrus), Marco Vinholi (Sebrae-SP) e Camila Macedo Soares (Biomarketing).

Eles destacaram que a comunicação eficiente é um instrumento decisivo para ampliar a percepção pública sobre os benefícios dos bioinsumos e consolidar a imagem positiva da produção sustentável.

Além disso, a capacitação de profissionais e o incentivo à inovação nas cooperativas têm permitido o acesso de pequenos e médios produtores a soluções biológicas antes restritas a grandes propriedades.

Essa integração reforça a sustentabilidade no agronegócio, promovendo inclusão, geração de renda e fortalecimento das cadeias produtivas regionais.

Regulamentação moderna e papel estratégico do Brasil na economia verde rumo à sustentabilidade no agronegócio

No debate sobre economia verde e regulamentação de bioinsumos, liderado por Roberto Betancourt (Fiesp), representantes de órgãos como MAPA, Abisolo e CropLife Brasil apontaram os avanços e desafios da Lei dos Bioinsumos.

A principal meta é construir um marco legal moderno e alinhado às normas internacionais, garantindo segurança jurídica e estimulando novos investimentos no setor.

Segundo os painelistas, a previsibilidade regulatória é indispensável para dar escala à produção e consolidar o Brasil como referência global em sustentabilidade agrícola.

Na visão do professor Roberto Rodrigues (FGV), o país tem uma vantagem competitiva singular: clima favorável, biodiversidade abundante e capacidade científica para liderar a transição rumo a uma economia mais verde.

Essa visão estratégica reforça que a sustentabilidade no agronegócio não é apenas um conceito, mas uma rota concreta de desenvolvimento econômico e ambiental, capaz de colocar o Brasil na vanguarda da agricultura global.

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Rodrigo Souza

Jornalista formado em 2006 pelo UNI-BH e com mais de 15 anos de experiência na produção de conteúdo otimizado para sites e blogs. Sou apaixonado pela escrita e sempre prezo pela credibilidade. Ao longo da minha carreira, já prestei serviço para diversos portais de notícias e agências de marketing digital na produção de matérias jornalísticas e artigos SEO.

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