A Força Aérea Brasileira vive um momento crítico. Com o fim da vida útil de caças antigos e a demora na entrega dos novos F-39 Gripen, a solução pode estar na introdução de uma aeronave histórica: o novo Xavante, ou o promissor M-346 Fighter Attack.
A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta um momento de decisão que pode redefinir o futuro da aviação de combate no país.
Enquanto a frota de caças antigos, como o AMX A-1 e o F-5M, se aproxima do fim de sua vida útil, a renovação prometida pelo F-39 Gripen começa a tomar forma, mas não sem dificuldades.
O que está realmente em jogo é a soberania aérea brasileira e a formação de novas gerações de pilotos de combate, um desafio que exige ação imediata.
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Nos bastidores, cresce a discussão sobre a necessidade de uma solução intermediária para manter a FAB operacional enquanto o programa Gripen é completamente integrado.
Será que a resposta está em um novo modelo de aeronave como o M-346 Fighter Attack? Especialistas acreditam que sim, mas a decisão final ainda não foi tomada.
O avanço do programa F-39 Gripen e suas limitações
Apesar de atrasos iniciais, o programa de entrega dos caças Gripen E/F para o Brasil apresenta progresso. Até setembro de 2024, a FAB recebeu nove unidades do modelo F-39E, parte do total de 36 aeronaves adquiridas na primeira fase do projeto.
Essas entregas representam um marco para a modernização da aviação de caça brasileira, mas o cronograma inicial sofreu ajustes. Especialistas apontam que a plena operação do Gripen ainda dependerá de adaptações e suporte técnico contínuo
Enquanto isso, a necessidade de manutenção e a baixa disponibilidade dos AMX A-1 e F-5M geram uma lacuna significativa na capacidade operacional da FAB.
Esses caças, que por décadas foram a espinha dorsal da aviação de combate brasileira, não conseguem mais atender às demandas modernas.
O M-346 Fighter Attack: uma solução viável?
Uma das possibilidades mais comentadas para preencher essa lacuna é a adoção do M-346 Fighter Attack, uma aeronave da Leonardo que combina tecnologia de ponta com custos operacionais mais baixos.
Este caça avançado é considerado um sucessor espiritual do icônico MB-326 Xavante, que desempenhou papel crucial no treinamento de pilotos e na soberania aérea brasileira.
Embora o M-346 seja uma alternativa atraente, até o momento não há confirmação oficial de negociações entre a FAB e a Leonardo.
A escolha dessa aeronave dependerá de fatores como orçamento, compatibilidade técnica e apoio político.
Segundo analistas, o M-346 pode suprir demandas de treinamento avançado, reconhecimento armado e defesa aérea enquanto o programa Gripen atinge maturidade operacional.
Desafios para atrair novos pilotos de caça
Outro aspecto crítico é a dificuldade da FAB em atrair novos pilotos para a aviação de combate. A carreira perdeu parte de sua atratividade devido às limitações operacionais e à escassez de aeronaves disponíveis.
Muitos alunos da Academia da Força Aérea preferem áreas como aviação de transporte ou asas rotativas, que oferecem maior tempo de voo em aeronaves modernas e missões internacionais.
Especialistas destacam que a chegada do F-39 Gripen pode reverter esse cenário, restaurando a confiança no futuro da aviação de caça no Brasil. No entanto, a transição exige uma estratégia clara para evitar um impacto duradouro na formação de pilotos.
O que está em jogo para a FAB?
A crise atual vai além de uma simples renovação de frota. A aviação de caça é fundamental para garantir a soberania aérea e a segurança nacional.
Sem uma solução eficaz, o Brasil corre o risco de perder relevância estratégica no cenário sul-americano, deixando espaço para que outros países assumam posições de destaque na região.
Embora a introdução do Gripen seja promissora, a FAB precisa de alternativas viáveis para o curto prazo. O M-346 Fighter Attack e outros modelos similares poderiam desempenhar um papel crucial nesse período de transição.
A situação da FAB é complexa, mas não insolúvel. Com planejamento estratégico e investimentos bem direcionados, o Brasil pode fortalecer sua aviação de caça e garantir sua soberania aérea. Resta saber: o governo priorizará a defesa nacional em um momento tão crítico?
Você acha que o Brasil deve investir em soluções temporárias, como o M-346, ou acelerar a entrega dos Gripen?
Sim
Porque não compra o su 75 da Rússia já que estamos com problema.
Kkkkkkk…
A Tecnologia da Rússia é uma ****, isso está sendo provado na guerra da Ucrânia.
Optar por tecnologia Russa?… e a manutenção?… O Gripem atende a nossa soberania tecnológica junto a Embraer, é preciso avançar
Acho que o Brasil tem que investir em projetos com soluções estratégicas e operacionais respaldados com um financiamento planejado e perene. Projetos que tenham começo, meio e fim, que cumpram os cronogramas e não sofram as incertezas oriundas de cortes em orçamentos e políticas populistas.
Quanto aos SU-75, bem, se não temos dinheiro nem uma indústria capaz, como comprar essas aeronaves.
Resumindo, o começo de tudo é o dinheiro.
A necessidade de manter a soberania aérea e garantir a segurança nacional é incontestável. No entanto, é importante considerar que a escolha da aeronave mais adequada depende de vários fatores, como orçamento, tecnologia e apoio político. O M-346 Fighter Attack pode ser uma solução viável para o curto prazo, mas a prioridade deve ser a entrega dos F-39 Gripen, que é a escolha estratégica para a modernização da aviação de caça brasileira.
Porque não prender os **** de dinheiro público e acabar com a roubalheira e continuar com os gripem
Não vejo tanto problemas assim.. Não previram que ia ser algo de longo prazo ? O Brasil também não está em guerra. Se está dentro do cronograma não há o que fazer
A situação da Força Aérea Brasileira é complexa e requer planejamento estratégico e investimentos bem direcionados. A consideração de soluções temporárias, como o M-346, pode ser útil para garantir a soberania aérea, enquanto a entrega dos Gripen é acelerada.
Eu acho que deveria acelerarar o programa gripen .chega de ficar fasendo remendo aqui e ali temos de investir em jatos com superioridade aerea su 75 ou f35 e uma bateria anti aérea pronto .quero ver quem vai ficar ameaçando a soberania Brasileira. Não precisa ser muito caças uns 15 caças de 5 geração .chega de avião obsoleto
Concordo, esse programa Gripen foi um erro, o Brasil deveria ter entrado no programa F35 e ter adquirido experiência com aparelhos de 5 geração. Logo esse Gripen estará ultrapassado, a própria Suécia está mais preocupada com o programa F35 do que com seu próprio Gripen. A Colômbia está em vias de fechar acordo para obter o Gripen…vai ficar ruim para o Brasil..se não tivermos audácia e visao de futuro, não chegaremos a lugar nenhum.
Não tem dinheiro pra gripen, vai ter pra f35
Custam o mesmo, hoje. O F-35 caiu de 140 milhões para 85 com o aumento da escala de produção. Mas não estão a venda para qualquer um. E só funcionam bem, na prática, em coalisões lideradas pelos EUA. O sistema de informações compartilhadas é a grande vantagem desse caça, mas só os americanos o tem.
O Brasil nunca foi convidado para o programa F-35. Só aliados dos EUA na Europa.
As chamadas “soluções temporárias” já se mostraram inúteis. Vide Mirage 2000. Se não tem dinheiro para os Gripens, vai comprar outros aviões como? Além do que o M-346 é um ótimo treinador avançado, mas não supre as necessidades da defesa aérea.
O F-39 vai atender as necessidades da defesa aérea. A FAB não quer outro caça para isso. Precisa de aeronaves de treino e de suporte..