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Retomada das obras de Angra 3 vão gerar de 7.000 a 9.000 empregos e R$ 21 bilhões em investimentos

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 02/02/2023 às 06:40
Atualizado em 22/03/2023 às 01:29
Angra, obras, empregos, investimentos
Foto: Reprodução classic.exame

Secretário estadual de Óleo, Gás, Energia e Indústria Naval do Rio de Janeiro pede prioridade para as obras de conclusão da Angra 3

Hugo Leal, secretário estadual de Óleo, Gás, Energia e Indústria Naval do Rio de Janeiro, pediu ao Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, prioridade para as obras de conclusão da usina nuclear Angra 3. Segundo ele, “a retomada das obras de Angra 3 vai gerar de 7.000 a 9.000 empregos e R$ 21 bilhões em investimentos”.

Secretário também defende a construção da Angra 4 

O secretário estadual, que é defensor da produção de energia nuclear, também defendeu que Angra dos Reis abrigue mais uma usina nuclear, a Angra 4, e que a vida útil de Angra 1 seja estendida. Além disso, ele argumentou a favor da ampliação da unidade de enriquecimento de urânio da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), que fica em Resende, no distrito de Engenheiro Passos.

É importante lembrar que, além das usinas nucleares e da INB, ficam também no estado do Rio o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), a Nuclep – produção de equipamentos pesados para a Nuclebrás –, o estaleiro da Marinha – onde está sendo construído o primeiro submarino nuclear do Brasil –, o órgão regulador e a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN). Dessa forma, Hugo Leal vê o estado do Rio como a “capital nacional da energia nuclear”.

Sobre a retomada das obras da usina nuclear Angra 3

Retomada em novembro do ano passado, a construção da Angra 3 tem etapas que incluem as obras civis, a montagem eletromecânica, o comissionamento de equipamentos e sistemas e os testes operacionais. Como também foi feito na Angra 2, ela usará tecnologia de origem alemã desenvolvida pela Siemens/KWU, atualmente sob propriedade da empresa francesa Framatome.

Em 1984, a construção da usina teve seu início e sofreu diversas interrupções, que foram consequências de restrições econômicas. Quando atingiu 65% de progresso em 2015, foi paralisada pela última vez por causa de denúncias de desvios de recursos.

O Plano de Aceleração do Caminho Crítico de Angra 3 foi criado para a retomada das obras. Na etapa atual, além da conclusão das obras civis, estão previstos o fechamento da esfera de aço que fica dentro do edifício do reator e a instalação de equipamentos importantes, como a piscina de combustíveis usados, a ponte polar e o guindaste do semipórtico.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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