Especialistas divulgam estimativas para o valor do dólar em 2025, com base em tendências econômicas globais e fatores que podem influenciar o câmbio.
O cenário econômico do Brasil ganhou novos contornos nesta segunda-feira (23), após a divulgação do Boletim Focus pelo Banco Central. Os economistas consultados pelo BC ajustaram novamente suas projeções para inflação, valor do dólar e taxa básica de juros, mesmo com a recente aprovação do pacote fiscal no Congresso.
Valor do Dólar em 2025
Pela primeira vez, o mercado prevê o dólar encerrando o ano na marca de R$ 6. Na última sexta-feira (20), a moeda fechou em R$ 6,071, após atingir R$ 6,30 no pico da semana anterior.
Esse movimento exigiu sucessivas intervenções do Banco Central, que realizou leilões diários de câmbio desde o dia 13 de dezembro, com exceção da quarta-feira (18).
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As expectativas para o câmbio nos próximos anos também subiram. Para 2025, o dólar deve chegar a R$ 5,90, um aumento em relação aos R$ 5,85 estimados na semana passada. Em 2026, a projeção subiu de R$ 5,80 para R$ 5,84, e em 2027 passou de R$ 5,70 para R$ 5,80.
Selic com trajetória de alta até 2025
A taxa básica de juros, atualmente em 12,25% ao ano, deve subir ainda mais, conforme as novas estimativas. Para 2025, a Selic é projetada em 14,75%, um salto frente à previsão de 14% divulgada na semana anterior. Em 2026, a taxa também subiu de 11,25% para 11,75%.
Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada na última semana, o BC destacou riscos de deterioração na dinâmica inflacionária devido às novas medidas fiscais. O documento sinaliza pelo menos mais duas altas de 1 ponto percentual na Selic, caso o cenário continue pressionado.
Inflação revisada para cima
A previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), principal indicador de inflação do país, também foi elevada.
Em 2024, a estimativa subiu de 4,89% para 4,91%, enquanto para 2025 houve um salto mais expressivo, de 4,6% para 4,84%. Para 2026 e 2027, os números permanecem estáveis, em 4% e 3,8%, respectivamente.
Impacto limitado do pacote fiscal
Os ajustes nas projeções ocorrem poucos dias após a aprovação no Congresso de medidas do pacote fiscal proposto pelo governo. A iniciativa busca equilibrar as contas públicas e reduzir o déficit, mas sofreu alterações significativas durante sua tramitação.
Segundo o Ministério da Fazenda, as mudanças diminuíram o impacto fiscal em R$ 2,1 bilhões, abaixo dos R$ 71,9 bilhões esperados inicialmente.
Entretanto, economistas avaliam que a redução pode ser ainda maior, variando entre R$ 8 bilhões e R$ 20 bilhões, o que levanta dúvidas sobre a eficácia do pacote em conter pressões econômicas.
Com um cenário desafiador, o Banco Central reforça a necessidade de vigilância constante nos fatores que afetam juros, câmbio e inflação. O mercado segue atento às próximas decisões e movimentos da política econômica.
Essas estimativas estão muito positivas tendo em vista a situação do país que não dá nenhum indício de melhora e a situação geopolítica mundial beirando uma saída do EUA da Otan e a preparação de uma guerra generalizada
São estimativas politizadas e economistas bitolados.
Aí pode colocar acima de 7.00 reais anota aí