Petrobras colocou as refinarias do Paraná, Rio de Grande do Sul e Bahia à venda; segundo especialistas, privatização tornará o setor mais fragmentado e competitivo
Raízen e a dona dos postos Ipiranga – Ultra, seguem na disputa pelas refinarias Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, colocadas à venda pela Petrobras. procurando emprego? Multinacional Actemium em Macaé, inicia recrutamento e seleção offshore para vagas de emprego de nível fundamental.
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Raízen, do Grupo Cosan lidera a disputa pela aquisição de uma das melhores refinarias que a Petrobras colocou à venda, a unidade Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná. Já no Rio Grande do Sul, a disputa pende para o Grupo Ultra, dona dos postos Ipiranga, que já tem operações na região.
De acordo com o Estadão, o fundo Mubadala, dos Emirados Àrabes Unidos, por sua vez, esteve de olho na Repar, mas é cotado para liderar a disputa na Bahia, onde a Petrobras colocou à venda sua refinaria Landulfo Alves. O ativo é considerado tão atrativo quando a Repar, no Paraná.
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Isso porque, informou, esse desfecho é resultado do baixo interesse que outras companhias teriam mostrado até aqui. As propostas para levar as refinarias do sul têm de ser entregues à Petrobras no dia 10 de dezembro.
Investidores chineses, incluindo a Sinopec, podem acabar ficando de fora da competição, já que estão mais interessados em ativos de infraestrutura de petróleo, como gasodutos, e em operações de gás. Indianos também teriam olhado os ativos.
Processo terá etapa decisiva em dezembro
A Petrobrás deve receber as propostas vinculantes por Repar e Refap no próximo dia 10 de dezembro. O Estadão/Broadcast apurou que as propostas pela Repar, no Paraná, devem ficar em torno de US$ 3 bilhões, enquanto pela Refap, no Rio Grande do Sul, de US$ 2 bilhões.
A Repar e a Refap são as primeiras refinarias na lista de oito das 13 que a Petrobrás decidiu vender como parte de um plano de desinvestimentos anunciado no ano passado.
Gabriel Fonseca, analista da XP, defende que a privatização das refinarias é uma oportunidade de garantir ao Brasil expansão na capacidade de refino e, por consequência, a manutenção da oferta de derivados nas próximas décadas. Ele lembra que a Petrobras tem o monopólio nesse serviço e a venda de tais ativos deixará o setor mais fragmentado, favorecendo a livre concorrência.