A Petrobras está próxima de um acordo com a ANP que permitirá revitalizar o campo de Tupi, potencializando a produção de petróleo do país.
A Petrobras está em vias de resolver uma longa disputa tributária com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o que permitirá avançar com os planos de revitalização do gigantesco campo de Tupi, na Bacia de Santos. A diretora executiva de exploração e produção da empresa, Sylvia dos Anjos, afirmou em entrevista que espera solucionar esse impasse até o fim de 2024.
“Esperamos resolver esse passivo ainda este ano”, disse Anjos.
Com o acordo, a Petrobras poderá prosseguir com um plano que inclui perfurar novos poços e realizar novas pesquisas sísmicas em Tupi. A empresa considera adicionar um novo navio-plataforma do tipo FPSO ao campo, que pode custar até US$ 4 bilhões e leva anos para ser construído. “Vamos fazer um processo para tirar muito mais de Tupi. É um campo gigante”, ressaltou a diretora.
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Campo de Tupi foi fundamental para a Petrobras
O campo de Tupi foi fundamental para a Petrobras e para o Brasil, tornando o país um dos dez maiores produtores de petróleo do mundo na década de 2010 e gerando centenas de bilhões de dólares em tributos. Em 2023, Tupi sozinho ultrapassou a produção de petróleo de países como Colômbia, Venezuela, Reino Unido e Argentina.
A intenção da Petrobras é deter o declínio natural em Tupi. A produção diária de petróleo bruto no campo voltou ao nível do ano passado em agosto, atingindo 830 mil barris por dia após o fim de uma manutenção planejada.
Compensações financeiras pela produção de petróleo
Para avançar, a Petrobras precisa resolver a disputa com a ANP sobre a extensão do contrato de operação em Tupi por mais 27 anos, até 2064. A questão gira em torno das compensações financeiras pela produção de petróleo: enquanto a empresa alega que Tupi é, na verdade, dois depósitos separados (Tupi e Cernambi), a ANP argumenta que se trata de um único campo.
A estatal iniciou um processo de arbitragem, mas ambas as partes estão dispostas a negociar um acordo. A Petrobras e seus parceiros em Tupi têm um total de R$ 14 bilhões em depósitos judiciais por supostas participações especiais não pagas, conforme dados da ANP.
O que você acha? Será que a Petrobras conseguirá revitalizar Tupi e novamente impulsionar o Brasil ao topo da produção de petróleo? Deixe sua opinião nos comentários!