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O incrível registro fotográfico histórico de um cavalo-de-pau offshore na Bahia para produção de petróleo

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 06/12/2024 às 15:22
Registro histórico de um cavalo-de-pau offshore em uma plataforma marítima na Bahia, 1968
Cavalo-de-pau adaptado para plataforma marítima na Bahia, em 1968, marcando os primórdios da produção offshore no Brasil. Crédito da foto: Antônio Thadeu May, ex-colega de Gauto aposentado

Você sabia que o cavalo-de-pau já foi usado em plataformas marítimas?

O incrível registro de um cavalo-de-pau offshore na Bahia, em 1968, compartilhado por Marcelo Gauto (Gerente na Petrobras) através de um ex-colega aposentado, nos leva de volta aos primórdios da produção de petróleo no mar no Brasil. Embora essa tecnologia seja típica dos campos terrestres, sua aplicação no oceano foi uma tentativa inicial de adaptar o que já conhecíamos.

No início da exploração offshore, a solução era improvisar com os recursos existentes. À medida que os poços se afastavam da costa e mergulhavam em lâminas d’água mais profundas, a necessidade de novas tecnologias ficou evidente. Foi nesse cenário que surgiram inovações revolucionárias, culminando em desafios como o pré-sal: poços a 5 mil metros de profundidade, atravessando camadas espessas de sal, em águas que ultrapassam 2 mil metros.

Esse esforço não aconteceu de um dia para o outro. Décadas de estudo e desenvolvimento foram necessárias para transformar o Brasil em uma potência de produção offshore. O que achou dessa curiosidade sobre nossas raízes na exploração marítima?

Um pouco mais sobre o cavalo-de-pau

O “cavalo-de-pau”, ou Unidade de Bombeio Mecânico (UBM), é uma tecnologia tradicionalmente utilizada em campos terrestres para a extração de petróleo. No entanto, registros históricos indicam que, nos primórdios da exploração offshore no Brasil, especialmente na Bahia durante a década de 1960, houve tentativas de adaptar essa tecnologia para uso em plataformas marítimas.

Essas iniciativas representaram os primeiros esforços da indústria petrolífera brasileira em transpor tecnologias terrestres para o ambiente marítimo. Com o avanço para águas mais profundas, tornou-se evidente a necessidade de desenvolver soluções específicas para os desafios únicos do ambiente offshore. Isso culminou em inovações que permitiram a exploração de poços a profundidades de até 5 mil metros, atravessando camadas de sal e operando em lâminas d’água superiores a 2 mil metros.

A evolução da produção offshore no Brasil é fruto de décadas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e dedicação, consolidando o país como uma referência mundial na exploração de petróleo em águas profundas.

Para visualizar um exemplo de um “cavalo-de-pau” em operação, confira o vídeo abaixo:

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Francisco Fontes Lima Neto
Francisco Fontes Lima Neto
07/12/2024 09:54

Este campo é Dom João na Baía de Todos os Santos. Não pode ser chamado de offshore. É um campo terrestre que avança para o mar com lâmina d’água de poucos metros.

Eder
Eder
09/12/2024 13:24

Há uma frase que diz: Nós subimos uma escada com degraus colocados por outros. Foi está simples iniciativa que impulsionou nosso país para explorar no mar e a fim de tornar-se um doa 7 maiores produtores do mundo.

Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegas.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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