Com apenas 0,11 km², o Estado Soberano da Ordem Bektashi pode tirar o título do Vaticano como o menor país do mundo. Se aprovado, esse novo microestado na Albânia terá cidadania exclusiva para líderes religiosos e promete impactar a política global!
Durante anos, a Cidade do Vaticano carregou o título de menor país do mundo, mas esse reinado pode estar prestes a terminar. A Albânia surpreendeu o cenário internacional ao propor a criação de um estado soberano inédito, que será ainda menor que o Vaticano. Essa decisão pode redefinir a geografia mundial e levantar uma série de questionamentos sobre soberania, religião e política global.
A ideia de um novo país não surge do nada. O governo albanês, por meio de um projeto de lei apresentado pelo primeiro-ministro, quer transformar a sede da Ordem Bektashi em um estado independente. Se aprovada, essa nova nação, chamada provisoriamente de Estado Soberano da Ordem Bektashi, ocuparia apenas 0,11 quilômetros quadrados – cerca de um quarto do tamanho do Vaticano.
Mas o que faz essa proposta ser tão especial? E quais são as consequências para a Albânia e para o mundo?
- Governo do Canadá cancela contrato de US$ 100 milhões com a Starlink e sugere tarifa de 100% para carros elétricos da Tesla
- Petróleo em alta de 2%: A influência dos estoques de gasolina e o impacto do CPI dos EUA em um mercado global tenso
- Pronta para a guerra? Coreia do Norte anuncia seu primeiro submarino nuclear
- França traçou seu plano nuclear sem os EUA em 1958 – agora, a Europa pode depender dele para sua própria defesa!
O que é a Ordem Bektashi e por que ela busca a soberania?
A Ordem Bektashi é uma seita islâmica sufi com raízes no Império Otomano, surgida no século XIII. Seu principal objetivo sempre foi promover uma interpretação mística do Islã, focada em espiritualidade, tolerância e unidade. Desde 1925, sua sede global está localizada na Albânia, tornando-se um dos maiores centros da tradição Bektashi.
Com o passar dos anos, a Ordem ganhou relevância dentro e fora da Albânia, mas sempre enfrentou desafios políticos e religiosos. Para garantir sua autonomia e preservação cultural, os líderes religiosos começaram a buscar formas de reconhecimento oficial. E nada mais simbólico do que ter sua própria nação.
A soberania daria à Ordem Bektashi um status único, semelhante ao que o Vaticano tem para a Igreja Católica. Isso permitiria que seus líderes governassem sem interferências políticas e garantiriam a continuidade de suas tradições sem pressões externas.
O menor país do mundo: como ele será?
Se a proposta for aprovada, o Estado Soberano da Ordem Bektashi será o menor país do mundo. Para se ter uma ideia, seus 0,11 km² são menores do que muitos bairros de grandes cidades. Apenas um seleto grupo de pessoas terá cidadania nesse novo microestado: os líderes religiosos da Ordem e autoridades governamentais.
A estrutura política desse país também seguirá um modelo único, muito parecido com o do Vaticano. Em vez de eleições tradicionais, o poder será mantido dentro da própria Ordem, e sua governança terá como base os princípios espirituais e administrativos da seita.
Do ponto de vista territorial, o país será uma ilha dentro da Albânia, funcionando de forma independente, mas cercado por terras albanesas. Isso levanta questões sobre segurança, relações diplomáticas e até mesmo sobre como ele será reconhecido por outros países.
Impactos políticos, econômicos e culturais do novo país
A criação do menor país do mundo não acontece sem consequências. Esse movimento pode impactar diretamente as relações internacionais, especialmente porque se trata de um território dentro de outro estado soberano. Como outros países vão enxergar essa decisão? A Albânia está preparada para essa mudança?
Além da política, há o fator econômico e turístico. O Vaticano, apesar de pequeno, recebe milhões de visitantes todos os anos. O Estado Soberano da Ordem Bektashi poderia seguir esse mesmo caminho, se tornando um centro espiritual e cultural para estudiosos, peregrinos e turistas interessados em aprender mais sobre o sufismo.