Descoberta liderada pela Galp na Bacia de Orange revela óleo leve e gás condensado em reservatórios de alta qualidade, consolidando a Namíbia como um dos maiores polos emergentes de petróleo e gás no mundo.
A Namíbia está chamando a atenção do mundo com mais uma grande nova descoberta de óleo leve e condensado de gás. A responsável pela nova conquista é a Galp, empresa portuguesa de petróleo e gás, que encontrou reservas promissoras durante sua campanha na licença PEL 83, na costa da Namíbia. A região, conhecida como Bacia de Orange, está se consolidando como um dos pontos mais promissores para exploração de petróleo e gás no planeta. Mas o que torna essa descoberta tão especial?
O papel da Galp na Bacia de Orange
A licença PEL 83, situada ao norte de outras áreas com grandes descobertas, como a PEL 39 da Shell e a PEL 56 da TotalEnergies, tem mostrado um enorme potencial. Recentemente, o navio-sonda Santorini, operado pela Saipem, encontrou óleo leve e gás condensado em areias de alta qualidade no poço Mopane-2A. Essa operação faz parte de um programa que prevê a perfuração de até quatro poços.
Além de evitar custos extras de mobilização e desmobilização, o uso contínuo do navio-sonda tem permitido à Galp manter um ritmo intenso de exploração. Esse compromisso evidencia o interesse crescente na Bacia de Orange, especialmente com as descobertas anteriores da região.
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Detalhes das novas descobertas
Os reservatórios AVO-3 e AVO-4 se destacaram pela qualidade das areias e pela presença de hidrocarbonetos. Com boas porosidades e permeabilidades, esses reservatórios apresentam altas pressões e fluidez, além de concentrações mínimas de CO2 e nenhuma presença de H2S. Isso significa que os hidrocarbonetos encontrados possuem características ideais para produção comercial.
Outro dado animador é que nenhum contato com água foi detectado, o que reforça o potencial dessas reservas. Agora, a Galp e seus parceiros – NAMCOR e Custos – trabalham na análise dos dados para entender melhor o complexo de Mopane e determinar a viabilidade comercial da exploração.
Um olhar sobre a Bacia de Orange
A Bacia de Orange tem sido o foco de inúmeras empresas globais devido às suas recentes descobertas. Poços como Graff-1, La Rona-1, Jonker-1 e Venus-1 mostraram que a região possui reservas significativas de petróleo e gás. Com essa nova descoberta da Galp, a Namíbia reafirma seu papel como uma nova potência energética em ascensão.
O interesse na Bacia de Orange não é por acaso. A região combina fatores geológicos favoráveis, infraestrutura crescente e um ambiente regulatório que incentiva a exploração. Isso atrai investimentos de grandes players, consolidando a Namíbia como um polo estratégico.
Próximos passos da Galp e parceiros
Com a perfuração do Mopane-3X agendada para o início de 2025, a Galp continua sua campanha de exploração com foco em dois novos prospectos, AVO-10 e AVO-13. Além disso, uma campanha sísmica 3D de alta densidade está em andamento para mapear melhor a área.
Essas iniciativas não apenas fortalecem o potencial do complexo de Mopane, mas também abrem portas para futuros investimentos. A Namíbia, antes vista como um território de baixo risco geológico e alto custo, agora é considerada uma das regiões mais promissoras do mundo para petróleo e gás.
Impacto global da nova descoberta
A nova descoberta na Namíbia não é importante apenas para o país, mas também para o mercado global de energia. Com a demanda por hidrocarbonetos ainda alta, descobertas como essa ajudam a garantir a segurança energética em um mundo em transição para fontes mais limpas.
Para a Namíbia, o impacto econômico pode ser transformador. A exploração bem-sucedida pode gerar empregos, atrair investimentos estrangeiros e transformar a infraestrutura local. É como se a Namíbia estivesse cavando um cofre do tesouro, cujos frutos podem beneficiar toda a nação.
A Namíbia está no centro das atenções com mais uma grande descoberta de óleo leve e condensado de gás, reforçando seu papel no mercado global de energia. A Galp, junto com seus parceiros, continua explorando o potencial da Bacia de Orange, prometendo um futuro promissor para o país e para o setor de petróleo e gás. Essa nova descoberta é mais do que um marco – é um símbolo do crescimento e das oportunidades que a Namíbia tem a oferecer ao mundo.
A bacia de Pelotas também precisa ser explorada.