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A nova enzima foi descoberta por pesquisadores brasileiros e promete revolucionar mercado de biocombustíveis para aeronaves
A busca por soluções sustentáveis no setor de biocombustíveis tem sido uma prioridade para cientistas nas últimas décadas. Um recente avanço anunciado por pesquisadores brasileiros traz esperança para a produção de biocombustíveis para aeronaves e transporte marítimo. Trata-se de uma metaloenzima, descoberta a partir da bactéria Rothia nasimurium, que promete impulsionar a produção de hidrocarbonetos renováveis a partir de diversas matérias-primas, de acordo com o site Um só planeta.
A equipe de pesquisadores do Laboratório Nacional de Biorrenováveis do Brasil (LNBR), vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), identificou uma enzima revolucionária chamada descarboxilase ou OleTPRN. Essa metaloenzima, pertencente à classe das citocromo P450, é capaz de substituir os catalisadores tradicionais utilizados nas rotas termoquímicas para a produção de biocombustíveis de aeronaves, também conhecido como Sustainable Aviation Fuel (SAF).
Versatilidade e Eficiência da Nova Enzima
O grande diferencial da enzima OleTPRN está em sua versatilidade e eficiência no processo de descarboxilação de ácidos graxos. Essa reação química, que envolve a cisão carbono-carbono e a remoção do grupo carboxila dos ácidos graxos, é essencial para a produção de hidrocarbonetos renováveis. A enzima demonstrou alto rendimento e seletividade para diferentes tamanhos e tipos de cadeia de carbono, tornando-se uma promessa para superar um dos principais desafios na produção de biocombustíveis para aeronaves SAF – a desoxigenação.
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Saiba Mais
Uma das grandes vantagens da enzima OleTPRN é a sua capacidade de atuar em diferentes matérias-primas, tanto biomassas oleaginosas, como a soja, macaúba e milho, quanto em biomassas lignocelulósicas, originadas do bagaço ou da palha da cana e da indústria do papel. Isso possibilita a criação de novas rotas biotecnológicas para a produção de hidrocarbonetos renováveis, permitindo avanços significativos na produção de biocombustíveis para aeronaves.
Avanço tecnológico na área de biocombustíveis
A descoberta da metaloenzima OleTPRN pelos pesquisadores brasileiros representa um marco importante na busca por soluções sustentáveis no setor de biocombustíveis para a aeronaves. Com sua alta eficiência e versatilidade, essa enzima promete impulsionar a produção de hidrocarbonetos renováveis a partir de diversas matérias-primas, contribuindo para um futuro mais limpo e sustentável na indústria de transporte de aeronaves e marítimo. A pesquisa abre caminho para novas possibilidades na produção de biocombustíveis de aeronaves e fortalece a posição do Brasil como protagonista na inovação tecnológica para a indústria de energia renovável.
